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Blog by Dani
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Ah, Serginho... por kali
quarta-feira, 27 de outubro de 2004 Mais um poema de mulheres e flores Acontece que eu voltei a olhar para essa imagem aí embaixo e acabei fazendo outro poema sobre mulher e flor. Que coisa! Bem, de qualquer modo, é melhor do que fazer de homens e espinhos, né não? Claro que é. Mas antes dois links bem interessantes que recebi, um, de um site com coletânia/miscelânia de imagens e vídeos que só vendo; outro, destacado do mesmo site, de uma página com uma sucessão de imagens saindo uma da outra, show de bola. Bem, aqui vai o poema. Espero que gostem. "Fi-lo" quase todo em outro engarrafamento que entrei ontem à tarde, continuei o poema à noite, mas o sono chegou antes que eu desse cabo dele (do poema, não do sono. Entendeu, né? Ah, bom). O acabamento eu dei agora há pouco.
PS: Respondi a todos os comentários do post anterior.
segunda-feira, 25 de outubro de 2004 Um boletim e um post direto do engarrafamento. Um texto muito interessante aqui sobre falsos cognatos do Inglês e influências de línguas estrangeiras sobre o português. Muito bom. Aproveitem e assinem o boletim deles. É legal, é de graça e eu não estou ganhando nada com isso.
![]() Acontece que hoje, quando eu ia para o serviço, fiquei preso num engarrafamento monstro (tipo quando Godzila invade a cidade, entendeu?). Tudo parado. Enchi os pulmões de ar (e de pó, que aqui é uma poluição dos infernos) e falei comigo mesmo: "Agora é que eu vou... fazer o post do Blog Kálido!" Peguei de uma caneta e o caderno que estava dentro do carro e comecei a escrever isso que você vai ler agora. Liguei o som para ouvir umas músicas e viajei. Modo de dizer, claro, pois estava tudo parado. Eu no meio de um viaduto. À minha direita, lá embaixo, casas simples com cadeiras na calçada e na fachada escrita em cima que era um lar lá, lá, lá... e nos varais, roupas comuns dependuradas qual bandeiras agitadas, pareciam um estranho festival . . . festa de trapos coloridos, mostrando que nos bairros mal vestidos é sempre feriado nacional. E eu lá em cima do viaduto plagiando Chico Buarque e Orestes Barbosa... Ainda à direita, bem acima de mim, das casas e do viaduto, um penhasco de granito iluminado por um sol fantástico. Puxa, eu sempre passava e dava uma olhada pra ele, e agora eu podia ficar admirando. Legal. As pessoas passando a pé, saindo dos ônibus. Tudo parado. Do lado esquerdo, um fusca com um coração vermelho pendurado no retrovisor interno. Ao longe, muitos montes, muitos. Espírito Santo, um mar de monte, um monte de mares. Acho legal essa frase. Mais à frente, um carro com um terço pendurado no retrovisor interno. Mais adiante, um carro com um negócio em cima. Ah, era um táxi :Þ. Também à direita, o estádio onde já joguei bola (por que eu fui estudar, meu Deus?) O Trânsito anda um pouco. Nova parada. Agora são imensos tanques de óleo que aparecem na janela á esquerda. Músicas de amor na rádio. Ligo para o serviço dizendo que vou me atrasar. Eu conto os dias, contos as horas pra te ver, Já andei uns 600m. Mais um pouco e o post acaba. 50 minutos dentro do carro. Claro que estou atento a tudo enquanto escrevo. Tanto que mudo para a faixa da esquerda que andava mais rápido. Agora fico sabendo o motivo daquela paradeira geral: greve de ônibus. Fico feliz. A classe trabalhadora está viva. Ainda há uma luz no fim do túnel. Centenas de pessoas andando a pé. Homens e mulheres, gordos e magros, pretos e brancos, jovens e idosos, solteiros e casados. Pobres, todos eles E crentes, ateus, fiéis, evangélicos, católicos e luteranos. Todos andando a pé, no sol. Por um instante tenho a impressão de que a classe operária é mais poderosa que Deus. Depois do viaduto, ainda uma ponte. Uma hora e quinze minutos dentro do carro. Finalmente atravessei a ponte. 9:20h. Duas horas no carro. Na rádio, Smile, though your heart is aching E por aí vai.
sexta-feira, 22 de outubro de 2004 Tiradas Tenho um colega de serviço que é bem ferino e sempre vem com umas tiradas. Morro de rir (mas depois eu ressuscito, não se preocupem :Þ ). As de hoje:
"A mãe de Arnaldo Jabour falou que ele era genial e ele acreditou. Mesma coisa, a mãe do Faustão. Pra agradar, ela falou que ele era um menino gordinho engraçadinho e o idiota acreditou." Hahahahahahaha (acho que agora não vai dar pra ressuscitar, não) hahahahahahahaha.
quarta-feira, 20 de outubro de 2004 Dois links Recebi do Cat duas sugestões de acesso. Um sobre um vídeo da Boom Chicago de Amsterdam sobre as expectativas das eleições eletrônicas americanas. Muito engraçado. Outro, sobre um joguinho realmente viciante. Bem, eu gostei de ambos. Por isso que estou mostrando pra vcs. Penso que eu e meus leitores temos gostos parecidos... :) E se não forem parecidos, que ao menso não sejam desaparecidos.
segunda-feira, 18 de outubro de 2004 Pra não dizer que não falei dos espinhos Acontece que já estou há alguns dias sem postar. E isso me inquieta, ao contrário do que parece. Fico imaginando meus distintos visitantes vindo aqui e dando com a porta na cara, com o mesmo post. É uma sensação desconfortável. Dá impressão que saí sem avisar. Mas como a inspiração não vem no ritmo do sol, todo dia, aproveito pra falar de uma das mensagens e poemas ali do lado. É uma das que mais gosto, a 16ª. Tá reproduzida aí embaixo. Eu gosto porque coloca na ponta de um espinho a psicologia masculina em relação à mulher. Pelo menos foi o que tentei com o pequeno poema. Na minha cabeça, eu consegui. Mas, que eu saiba, só na minha cabeça. O problema da poesia (ou seria solução?) é que ela adquire uma feição diferente em cada mente em que pousa. Borboleta danada essa tal de poesia, não?
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quinta-feira, 14 de outubro de 2004 Ciúmes, ciúmes de você Um poema a respeito de um sentimento enaltecido por uns, condenado por outros e sofrido por muitos. Espero que gostem, mas confesso que fiz rapidinho.
Até que ficou lindim, não?
quarta-feira, 13 de outubro de 2004 Uma piadinha, um site de mensagens e um poema Acontece que eu recebi uma piadinha muito simplezinha, mas danada de engraçadinha. Gostei demais. Foi da Lika. Obrigado, Lika. Olha ela aqui (não a Lika, a piada :) :
A moça se preparou para ir a um baile na cidade do interior. Chegando lá, um rapaz suarento pede pra dançar com ela e, para não arrumar confusão, ela aceita. Mas o rapaz suava tanto que ela já não suportava mais! A moça foi se afastando, e disse: O novo poema que eu fiz tem também a ver com um diálogo entre um homem e uma mulher, mas é sobre beijos, não sobre suores. Antes, porém, queria mostrar pra vocês um site muito legal (mais uma vez, foi a Lika quem me mandou), que envia uma mensagem com 50 letras (sem maiúsculas e caracteres especiais). Clique aqui para ver uma que estou mandando pra você que entrou no blog. Você também pode fazer uma e enviar para quem quiser. O formato para a mensagem é assim:
http://www.zefrank.com/letterproject/note/index.html?message=minha+mensagem ou então vá na página principal e escreva sua mensagem direto no site e envie pra quem quiser. Agora, o pequeno poema. Espero que gostem (por favor :Þ ).
É isso. Estaladim, mas bonitim, não?
quinta-feira, 7 de outubro de 2004 Um poema florido Acontece que, inspirado nessa imagem aí abaixo, fiz o poema mais abaixo. Uma pequena homenagem às mulheres. Espero que elas gostem :)
terça-feira, 5 de outubro de 2004 Uma dica Para você saber quando foi feita a última atualização do site ou blog que você está visitando, basta digitar na barra de endereços do seu navegador este comando:
javascript:document.write(document.lastModified) Claro que os blogs e sites normalmente trazem a data da atualização, mas isso nem sempre acontece e às vezes ele é alterado em data diferente do que é apresentada. Além disso, o comando fornece até a hora em que ocorreu a atualização. Não sei exatamente qual a importância dessa dica, mas achei interessante e penso que pode ser usada em sites onde o leitor precisa saber da data de publicação para ver se o assunto está como prazo de validade vencido ou não. Peguei essa dica na coluna de Luiz Gravatá, no caderno InformáticaEtc, do jornal O Globo, ok, crianças?
segunda-feira, 4 de outubro de 2004 Outro filme Puxa, quero agraceder a todos pelo registro de mais de 100 mil acessos. Legal. Espero continuar justificando a visita de vocês aqui. ![]() ...Majid Majidi é o mesmo autor daquele outro poema visual, Filhos do Paraíso, sobre o menino que perde o sapato. Traz para corações endurecidos por filmografias de ação a ventura de saborear a simplicidade. Seus atores são tão naturais que comovem. O ritmo de seus filmes se aparenta com aqueles poemas em prosa que o Ocidente estranha mas aprende a amar. Imperdível.Aqui também tem uma rápida sinopse e um comentário muito bem feito sobre o filme. Bom, ao menos vai servir para mostrar aos mais obtusos que o povo árabe não produz apenas fanatismo e terrorismo. É de uma sensibilidade impressionante o filme.
sexta-feira, 1 de outubro de 2004 O Rei do Futebol
![]() Assisti. Em casa. DVD. Legal. Vale como prova do crime que esse negro cometeu contra jogadores, times e torcidas mundo afora, por terem ousado desafiar o seu reinado. Genial, Pelé. Realmente, um fenômeno. Me pergunto de onde teria ele teria extraído tanta força interior para se tornar o maior atleta do século, o maior jogador de futebol de todos os tempos? De onde veio tanta obsessão pelo futebol? Quem há de saber? Mas acho que um momento marcante na vida de Pelé contribuiu bastante para isso: ver seu pai chorando ao lado do rádio após a final da Copa do Mundo de 1950, quando o Brasil perdia o título para o Uruguai em pleno Maracanã. Ele estava com 9 anos e, segundo ele mesmo, teria dito: "Pai, não chora não que um dia eu vou ganhar uma copa do mundo para o Brasil." Sei lá, eu acredito nessas coisas de força de um sentimento, e acho que essa força é tanto mais forte quando os sentimentos vêm de pessoas simples e humildes, como era Pelé naquela idade, naquela casa, naquela cidade de Três Corações. Seção descontração. Um recado para as garotas: um homem pode se obcecar mais por uma bola do que por uma mulher. "Se preocupa não, Kali! Pra isso a gente já vem com duas no peito!" Acho que dá pra sair um poema pra Pelé. Um pouco diferente, com carga sociológica. Um menino conversando com Pelé. FILME DE PELÉ por kali
Você não tinha nada, né, Pelé?
E ainda quiseram tirá-la de você,
Eu também não entregava, não!
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Não falo de mim,
nos cartões abaixo para ver os diálogos. imagens: Kim Anderson textos: kali
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