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sexta-feira, 1 de outubro de 2004

O Rei do Futebol

Assisti. Em casa. DVD. Legal. Vale como prova do crime que esse negro cometeu contra jogadores, times e torcidas mundo afora, por terem ousado desafiar o seu reinado.

Genial, Pelé. Realmente, um fenômeno.

Me pergunto de onde teria ele teria extraído tanta força interior para se tornar o maior atleta do século, o maior jogador de futebol de todos os tempos? De onde veio tanta obsessão pelo futebol? Quem há de saber? Mas acho que um momento marcante na vida de Pelé contribuiu bastante para isso: ver seu pai chorando ao lado do rádio após a final da Copa do Mundo de 1950, quando o Brasil perdia o título para o Uruguai em pleno Maracanã. Ele estava com 9 anos e, segundo ele mesmo, teria dito: "Pai, não chora não que um dia eu vou ganhar uma copa do mundo para o Brasil." Sei lá, eu acredito nessas coisas de força de um sentimento, e acho que essa força é tanto mais forte quando os sentimentos vêm de pessoas simples e humildes, como era Pelé naquela idade, naquela casa, naquela cidade de Três Corações.

Seção descontração. Um recado para as garotas: um homem pode se obcecar mais por uma bola do que por uma mulher. "Se preocupa não, Kali! Pra isso a gente já vem com duas no peito!"

Acho que dá pra sair um poema pra Pelé. Um pouco diferente, com carga sociológica. Um menino conversando com Pelé.

FILME DE PELÉ por kali

Você não tinha nada, né, Pelé?
Nada, nada. Eu sei.
Também, nunca te deram nada mesmo, não é?
Aí, pra não dizer que não te davam nada,
te deram um bola, não foi?
Foi, sim, pensa que eu não sei?
Uma bola...

E ainda quiseram tirá-la de você,
Não foi?
E você não deixava, não é?
De jeito nenhum.
E olha que tentaram, hein!
Até botinadas te davam.
Eu vi.
Te derrubavam, não derrubavam? Direto!
Eu sei disso, Pelé. Eu vi.
Mas não conseguiram, né, Pelé?

Eu também não entregava, não!
Você só tinha aquela bola
e ainda queriam tirar de você!
Filas da puta!
Se fuderam!

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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Kim Anderson
textos: kali