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quinta-feira, 14 de outubro de 2004

Ciúmes, ciúmes de você

Um poema a respeito de um sentimento enaltecido por uns, condenado por outros e sofrido por muitos. Espero que gostem, mas confesso que fiz rapidinho.

NEM ÓDIO, NEM AMOR por kali

Se entre si rangerem aos trancos
Os meus dentes francos
Ao verem a luz dos teus, rentes e brancos,

Se ao verem os teus olhos assim tão fulgentes,
Esses olhos meus em brilhos pungentes
Contra as pálpebras se apertarem
Num aperto demente

E se os lábios meus, num traço tangente,
Ao verem os teus em risos contentes
Um contra outro se morderem
Numa mordida latente,

Não será ódio, querida, creia,
Nem amor, querendo, descreia.
Será perda do que eu não tive,
Fuga tua de minha teia.

Será o mergulho no mar profundo
De um ser que bem que se quis assim tão fundo,
Ser fantástico que encantou,
Mas feito pesca, escapou.
Um peixe quase inteiro, um mulher meia.

Não será a onda, mas a areia,
Nem o mar por onde agora vagueias.
Será ciúmes, sereia.

Até que ficou lindim, não?

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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Kim Anderson
textos: kali