Poemas kálidos:

A Lenda do Beijo
A Mulher que Namorou o Tempo
Aldeia Global
Evolução
Lábios Trêmulos
Poema do Ciúme
Poesia Concreta
Poema do Blogueiro
Cachorra
 

       
Contos kálidos:


A Repulsa
Duetos
Os Olhos do Velho
Tempestade de Neve



Águas passadas 

2002

jan fev mar abr
mai jun jul

ago

set

out

nov

dez

2003

janfev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2004

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2005

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2006

jan fev mar abr
mai jun jul ago

set

out

nov

dez

2007

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2008

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2009

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2010

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2011

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2012

fev

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

 



Blogs:

 
(Selo que concedo
aos blogs que admiro)

Recebi:

Visitantes:

Powered by Blogger

 

 

quarta-feira, 27 de outubro de 2004

Mais um poema de mulheres e flores

Acontece que eu voltei a olhar para essa imagem aí embaixo e acabei fazendo outro poema sobre mulher e flor. Que coisa! Bem, de qualquer modo, é melhor do que fazer de homens e espinhos, né não? Claro que é. Mas antes dois links bem interessantes que recebi, um, de um site com coletânia/miscelânia de imagens e vídeos que só vendo; outro, destacado do mesmo site, de uma página com uma sucessão de imagens saindo uma da outra, show de bola.

Bem, aqui vai o poema. Espero que gostem. "Fi-lo" quase todo em outro engarrafamento que entrei ontem à tarde, continuei o poema à noite, mas o sono chegou antes que eu desse cabo dele (do poema, não do sono. Entendeu, né? Ah, bom). O acabamento eu dei agora há pouco.


imagem: Andrea´s Kim Anderson Gallery

A MULHER E AS FLORES por kali

A mulher, uma flor a mais,
Mas diferente das demais,
Que se alimentam da terra,
Alimenta-se ela
De uma fome de afeto
Que por dentro ela traz,
E no peito ela carrega.
Desejo de um afago
Pra ser saciado
No próprio peito em que se encerra.

A mulher, uma flor a mais,
Mas diferente das demais,
Que secam se arrancadas da terra,
Perde o viço a mulher fincada
No solo da indiferença
Onde seu riso se enterra.

A mulher, uma flor a mais,
Mas diferente das demais,
Que se prendem firmes ao chão
Ante os ventos da estação,
Prende a mulher seus finos pés,
Ante os sopros da paixão,
Num solo frágil, num solo etéreo,
No solo efêmero da ilusão.

PS: Respondi a todos os comentários do post anterior.

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

Creative Commons License

Blog Kálido, escrito por kali, é licenciado sob as seguintes condições:
Creative Commons:
Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas
2.5 Brasil License
.

 



Clique
nos cartões abaixo
para ver os diálogos.

imagens:
Kim Anderson
textos: kali