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Blog by Dani
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sexta-feira, 29 de novembro de 2002 Blogue Maroto Um poema que deixei no Garota Marota, de Rachel Kzirian, quando estive lá pela primeira vez, ontem. PARTE LIDA
Não li todo o seu blog.
"Voltarás em breve Voltei lá agora há pouco e o que meu poema prometia se cumpriu. O post de hoje (Observando o Mundo) mostra toda a sutileza e sensibilidade dessa garota que se diz marota. Vai lá, vai. Quando estava lá, havia 13 pessoas on-line. Caramba!
quinta-feira, 28 de novembro de 2002 Post Erótico Esse poema eu fiz quando visitei um blog onde a autora fazia um rasgado elogio à língua francesa. Simplesmente dizia que o francês era "foda". Claro que não coloquei o poema nos comentários para não constrangê-la, mas mandei por e-mail. Ela achou legal, divertido. Disse até que eu não perdia tempo com nenhum tema para construir um poema. Realmente, se for lido com desprendimento, se verá que o caráter lúdico do poema é mais forte que seu conteúdo libidinoso-erótico-sensual-pornô (como deve dizer a turma do Casseta & Planeta). Espero que agrade. É sincero e não apelativo. Vai em vermelho carmim para ficar mais em conta :Þ /font> MON AMOUR :Þ
Para ela,
Namorou
plenamente...
"Essa língua francesa é foda!"
Um bar Não poderia deixar de indicar esse bar. Vale a pena visitar. Eu vi esse link no blog da Jackie, Do Outro lado do Mundo, mas à distância de um clique. A Jackie é uma pessoa divertidíssima e bem mais interessante que a revista SUPERINTERESSANTE, e seu blogue bate na mesma balada, cheio de coisas alegres e preciosas, como esse bar aí. Visitar o site da Jackie e do bar vale a pena. Ainda mais que sua alma não é pequena.
quarta-feira, 27 de novembro de 2002 Regando a flor dos lábios Esse eu acabei de deixar no site da Natynha (Sorvete de Casquinho), sobre lembranças da infância. Espero que gostem. Eu gostei. DERIVAÇÕES
Só depois que cresceu percebeu
que brilhar vinha do verbo brincar
As lágrimas, viu que eram do verbo lembrar
pois seus olhos tanto choraram,
terça-feira, 26 de novembro de 2002 A Poesia de Elaine O primeiro poema que Elaine (Tecos da Vida) recebeu, segundo ela, fui eu que fiz. Não acho que o poema esteja à altura do pioneirismo nem da pessoa a quem foi dedicado, mas o fato de ter sido o primeiro a fazer um poema para ela me enche de um terno orgulho. Não conheço a Elaine, exceto pelas informações que colho em seu blog e dos comentários que ela deixa aqui, dados suficientes para eu ter certeza de que se trata de uma bela e adorável pessoa. E, além de uma bela pessoa, uma pessoa muito bela. É o que me diz a foto dela. Rimou! Rimou a alma com o corpo dela - ó, rimou de novo! :) (eu e minha mania de achar que posso tirar de tudo uma poesia - olha só, mais uma vez a rima se fez! rsrsrs :Þ ) A internet permite essas coisas que deslumbram: estar em contato com pessoas de cuja existência você jamais teria conhecimento não fosse a web. Muito menos escrever poemas para elas. E, menos ainda, o primeiro poema. A POESIA DE ELAINE
Nunca lhe haviam feito
Um dia, um poeta veio
Ao recebê-los,
Pôs-se então a lê-los em devaneio.
Um sorriso lânguido e largo,
Ao agradecer pelo poema,
"Por que me agradeces
Por que me agradeces
Por que me agradeces
Por que me agradeces tu a mim
Criancice Eu fiz um fansign desse aí para a Natynha, do Sorvete de Casquinho. Estou vendo como ficaria o modelito para o Blog Kálido.
![]() Precisaria arranjar um locutor com dicção melhor.
domingo, 24 de novembro de 2002 A Criança Dentro Dela A Paula Foschia, que tem um dos blogues mais badalados e bem escritos, o Epinion (ela não é uma blogueira que escreve, mas uma escritora que bloga) num dia desses, fazia uma confissão. Vejam que legal: Estou aqui sentada ao computador, comendo Frutinhas. Alguém lembra? Aquelas balinhas miúdas, umas bolinhas minúsculas coloridas numa caixinha simulando vidro? Encontrei hoje, num depósito de balas em Copacabana e estou aqui, voltando no tempo. Isso me fez pensar que, nessa última semana, voltei muito no tempo. Desde que me mudei comecei - inconscientemente? - um processo de voltar às minhas origens, de retomar meus antigos sonhos, voltar a perseguir meus ideais de infância. Sabe aquela coisa de quando te perguntam o que você quer ser quando crescer? Então. Isso. A gente cresce e acaba fugindo completamente do plano. Eu queria ser escritora, sempre quis, desde os cinco anos de idade, quando aprendi a ler. Assim que aprendi a escrever, fazia livrinhos pros meus irmãos mais novos lerem, fiz toda a sorte de revistinhas e zines, vendia pros amigos na escola, coisa e tal. O tempo passou e eu virei uma advogada. E de repente olhei pra minha vida e vi que ela não era pra mim. Talvez, em algum lugar por aí, tenha uma garotinha crescida como eu, que queria ser uma advogada de sucesso trabalhando no maior escritório da cidade. E provavelmente ela é médica, ou arquiteta, ou bibliotecária. E provavelmente ela nunca saberá porque está infeliz, porque às vezes sente aquele "despertencer" tão forte dentro dela. Talvez ela fique por lá para sempre. Eu não, eu dei o primeiro passo pra voltar aos meus sete anos, quando eu era uma criatura muito sábia. E comendo Frutinhas. Pois bem, quando criança queria ser escritora. Hoje escritora, quer ser criança. Ganhou de mim esse poema, que ela gostou muito e até publicou em seu blogue. Uma grande honra pra mim: O SER NO NÃO SER
Era advogada
Um dia fez uma petição
O juiz
Por causa
Que nada!
Medo nos Olhos Quinta, 21 de novembro, vou ao saboroso blogue da Natynha (Sorvete de Casquinho) e me deparo com essas frases:
... Deixei nos comentários o poema abaixo que, ao chegar aqui, já veio acrescido das duas últimas estrofes. Meus poemas podem não ser muito bons, mas com certeza são dinâmicos. Ás vezes se transformam, como seres vivos. Espero que gostem. MEDO NOS OLHOS
Dizia que os olhos dela
Então perguntou:
Ele lhe respondeu:
O medo
Então ela os olhos fechou,
E como por um encanto,
sexta-feira, 22 de novembro de 2002 DOCES OLHOS O poema a que Silêncio (Íntimo) se refere no comentário anterior e que eu tive o prazer de fazer é esse aí, Olhos de Mel. É que ela fez um elogio rasgado para mim. Disse que eu escrevia poemas doces. E eu disse que eram os olhos dela. Apenas juntei as duas coisas. Espero que gostem. Ela gostou. A realização de um poema não está na feitura, mas na leitura. OLHOS DE MEL
Em tudo ela via
"São seus olhos!"
"Não são meus olhos",
Até que um dia se entregou:
Todos viram
quarta-feira, 20 de novembro de 2002 O pedido de Alessandra Puxa! estou vindo agora do blog da Alessandra e vejo ela me pedindo que eu coloque aqui o poema que fiz para ela ontem. Que grata satisfação!!! Claro que faço isso com um prazer enorme! Como é bom ver que você agradou alguém. Ganhei o dia. Esse poema eu fiz ao ler o post (segunda, 18 de novembro) em que ela mostrava a letra de uma música (Resposta ao Tempo). Segundo ela, daquelas que fazem chorar. Ficou assim (não resisti e acrescentei mais duas linhas): AS LÁGRIMAS DE ALESSANDRA
Chora não.
Se queres chorar então,
Num anteparo que enternece
Alivie esse chão.
Segura tuas lágrimas
na palma de tua mão.
terça-feira, 19 de novembro de 2002 Lágrimas nos olhos meus
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segunda-feira, 18 de novembro de 2002 Historinha Então só porque hoje é segunda, um outro poema, a pedidos. Com o devido desconto, pois foi feito de improviso. Mas antes, avisando que o Poema para Liane abaixo estava com um errinho, devidamente corrigido. O texto do post também estava meio truncado... é horrível escrever com erros, mas fazer o quê? Às vezes a gente não se dá conta. Historinha
Era uma vez uma menina
Até que um dia se encontrou
Não era mesmo esquisitisse
sábado, 16 de novembro de 2002 Um post, três poemas Só porque hoje é sábado, vou mostrar três poemas que deixei em alguns sites que visitei esses dias. Como vocês podem ver, a inspiração para o que ultimamente ando escrevendo vem diretamente dos sites que visito, seja pelo visual que apresentam, seja pelos relatos sensíveis de pessoas idem. Essas coisas me tocam e saem esses pequenos poemas que a gentileza e os elogios das pessoas para quem foram dedicados e das demais que os lêem torna-os muito maiores do que realmente são. Por isso sou grato, mas sei que são poesias simples, feitas de improviso, muito aquém da verdadeira poesia em que eles se inspiraram. De qualquer forma, quero dizer que não são palavras gratuitas e saem do fundo do coração. O poema da Liane (Another Perfect Day) pelo qual diz estar apaixonada (como fico feliz com um declaração como essa!) é esse aí. Eu o escrevi quando li seu post em que relata o "drama", lá pelos seus 10 anos de idade, de contar para seus pais que não queria mais fazer balé. Ela estudava balé desde os seis anos de idade. Era sonho de seus pais ela que ela fosse bailarina. O poema ficou assim (obrigado por publicá-lo em seu blogue, Liane):
POEMA PARA LIANE
Queria viver
Queria escrever
Queria brincar
E bailar
Então sonhou
Então convidou seu par
Lembrou-se ...como a mais notável bailarina. O poema para Lana (Horizonte Geométrico)eu fiz em razão do própria beleza de seu site, cheio de imagens maravilhosas, sem falar dos posts. Vale a pena visitar. Um colírio para os olhos. É bem simples o poema, mas graças a ele, sou agora "vizinho" dela. Qualquer hora vou pegar um pouco de açúcar. Doçura é o que não falta na casa dela. AS IMAGENS
As melhores.
Uma penetra perguntou:
A imagem de uma flor Esse último poema eu fiz para Silêncio, do blogue Íntimo. As coisas que ela escreve e a forma como faz isso, de uma maneira tão forte, autêntica, confessional e poética me levaram à única conclusão possível: ela escreve com a alma. Num post ela mesma dizia que escrevia com as vísceras. Não só é verdade o que ela disse, como me inspirou essa poesia que deixei nos comentários. TINTA D´ALMA
Escrevia visceralmente,
Sua caneta sem tinta
quarta-feira, 13 de novembro de 2002 Supermercado Ah, não falei do comentário que fiz no blogue da Rina Pri. Seu post era assim:
::: Agora moro do lado de um supermercado, e quando não tenho nada pra fazer - o que tem sido comum, né - invento de ir lá, até pra comprar pão (que, inclusive, é mais barato que na padaria), vou lá, dou umas voltinhas, e venho embora. A lista de compras de hoje: Fico pensando na beleza de espírito de uma pessoa que relata de uma forma tão desinteressada, tão desprentensiosa, tão doce, tão humana e tão bela uma simples compra de supermercado. Para mim, um post assim já é um poema. Nem precisava de outro. Mas teve. E o meu saiu assim (com uma pequena alteração): MERCADO SUPER
Comprou
Só não comprou
Sorte de quem
segunda-feira, 11 de novembro de 2002 Além das Pretensões Continuando a série Comentários Poéticos, vou mostrar um que deixei no blog da Catherine, Antes do Amanhecer (esse é o nome do blog da Catharine e não um advérbio de tempo; na verdade, eu deixei o comentário ao entardecer :Þ ). Num post (quinta, 10 de outubro de 2002) ela reclamava que gostaria de ser a inspiração de alguém, de ser a dedicatória de um livro e a responsável pelas mais belas palavras em um poema.
Isso me inspirou o poema abaixo, que deixei nos comments do dia 21 de outubro. Modéstia à parte, confesso que estava inspirado. Espero que vocês tenham a mesma opinião. O mais importante, porém, não é nem uma coisa nem outra: é saber que existem coisas além daquilo que tanto desejamos ser. Essa é a moral da história. ALÉM DAS PRETENSÕES
Ela queria ser
Fonte de inspiração de alguém não foi.
Dedicatória de um livro também não foi.
E responsável
Pois de um poema Acho que vou ser poeta quando crescer.
domingo, 10 de novembro de 2002 Tempos Terríveis A filha comanda a morte dos pais para conseguir dinheiro, a casa, a herança. Paulatinamente, e a pauladas. Tristes dias esses em que o ter suplanta o ser. Geração maldita a nossa. Não, o ser humano ainda não ultrapassou a soleira de sua pré-história.
sexta-feira, 8 de novembro de 2002 Discrição Esse comentário em forma de poesia... Ou seria poesia em forma de comentário? Deixei para uma pessoa que reclamou que eu não visitava mais seu blogue. Alguém doce, que lá me queria. DISCRIÇÃO
Preocupada
E que, embora não comentasse,
Essas imagens maravilhosas vocês encontram no site da National Geographic para papel de parede. Fantásticas, não? As legendas também são deles. Falando em animais, tem uma frase que simplesmente venero: "mesmo que uma águia caminhe, todos sabem que ela pode voar."> Magestoso mesmo esse leão indo contra o vento...
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"Ele era magnífico", recorda o fotógrafo Chris Johns, "e totalmente indiferente a mim". No leito seco de um rio batido pelo vento entre a África do Sul e Botsuana, o macho guardião personificava "todo o poder e liberdade dos leões do Kalahari", diz Johns. "É um privilégio ver um animal desses".
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Uma águia dourada agarra o pulso de Kosan enquanto o falcoeiro kazakh pena para suportar o peso da ave sob o vento do inverno. Seguindo uma tradição de mais de mil anos, Kosan soltará seu pássaro para caçar no vale da Mongólia visto abaixo, então correr montanha abaixo a cavalo esperando alcançá-la antes que ela rasgue o valioso pelo da presa talvez um lince ou que ela mesma se machuque durante o embate.
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Um lobo solitário caminha por placas de gelo flutuantes próximos a ilha Ellesmere no Canadá. Macho dominante de sua matilha, ele patrulha a praia em busca de comida para seus seis esfomeados filhotes. As focas viram presas nos meses mais quentes quando elas derivam no gelo quando ele se parte. Os lobos se recuperam da árdua tarefa da caça dormindo cerca de 12 horas por dia.
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O fotógrafo da natureza Frans Lanting registrou um pingüim-imperador chamando seus filhotes dentre um grupo de jovens na Antártica. Muitas mães e pais humanos ficariam com inveja: os filhotes de imperador acorrem prontamente quando escutam o chamado característico de seus pais.
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O olhar sinistro de um gorila de dorso cinzento é dirigido a um rival macho que ali se encontra no Parque Nacional Odzala da República do Congo. As borboletas são atraídas pelo sal contido na urina animal. Um infinito desfile de animais caçam e pastam nesse bai, ou clareira, na densa floresta equatorial.
quinta-feira, 7 de novembro de 2002 À Primeira Vista
Este eu deixei no apaixonante Sorvete de Casquinho, da Nathalia Duprat, já faz tempo. É um dos que mais gosto, apesar de simples Amor-próprio à Primeira Vista
- Sabe aquela menina?
A Marca da Aline Continuando a Série Comentários Poéticos, no Patota´s Blog encontrei esse post aí da Aline que sempre dá o ar de sua graciosa graça por aqui: Hj fui almoçar c/ meus pais e eles deixaram eu fazer a tatuagem!!!!!!!!!!! Q legal..... no dia do meu niver!!!!! Não vejo a hora de chegar dia 1 de fevereiro(mandem presentes)!!!!!! Gracinha ela, não? Fiz então esse poema. Achei bem legal: MARCA
Queria uma marca
Não o mato,
Não a marca
A marca de sua alma
Tatuou-se.
ESPELHO DA SUI Bem, encontrei esse post aí no Blog da Sui, o delicioso blogue da Suzana:
Pense numa criatura que tá sem a menor coragem de ir pra faculdade Aí deixei esse comentário que ela postou. Sinal de que gostou!: ESPELHO, ESPELHO DELA.
Sem vontade de rumar para a faculdade
E vendo no espelho
E o espelho seu
Dor no Peito Bem, esse poema eu deixei aqui mesmo nos comments (post Despertar Onírico - viu como é bom dar nome aos posts? Obrigado, Funny). E como nem todo mundo abre os comentários para ver o que tem lá dentro, vou mostrar aqui a poesia que fiz para a Renata. É que ela fez o seguinte comentário sobre o poema Despertar Onírico: Lindo, lindo!!! Como todos, aliás. Hj estava pensando como vc traduziria o que eu estava sentindo. Tudo o que eu queria era uma tradução bonita prá tudo de ruim que me veio. Mas passou... E quem sabe a poesia não fica? Beijos!!! Então escrevi: Que tal essa, Renata? DOR NO PEITO
Tudo o que ela queria
O poeta então lhe perguntou:
- Que diferença faz se tudo é dor,
- É que com a dor que já se foi
e com a dor que te corrói Espero que tenha ficado...
No Templo da Ale Vou postar aqui o comentário de que Alessandra falou. Mas não sem antes sugerir a vocês que visitem seu site maravilhoso e vejam as fotos e textos maravilhosos com que ela brinda os visitante. Colocou lá o primeiro capítulo de um livro que está escrevendo. Por mim, eu já mandava colocar uma capa dura nesse capítulo e o lançava à voracidade sensitiva dos leitores sensíveis. O comentário aí embaixo traduz a impressão que senti ao visitar o blogue. Blogue, como ela gosta de escrever, e não blog. Ela ainda perguntou se poderia postar o comentário que fiz. Que honra maior um blogueiro como eu poderia ter?
Cara, isso aqui é demais!
Olha só! Beijos.
...
"Me enxerga. Estou toda aqui, brilhando pra você. deixei essa resposta:
Não, não te enxergo. Um diálogo? Um poema a dois, digamos.
quarta-feira, 6 de novembro de 2002 Despertar Onírico Agora vou fazer igual a Funny e dar título aos posts. Fica mais organizado. Continuando a série Comentários Poéticos, esse aí eu deixei no blogue Canção para Despertar Sophia, de Sophia Bauer (que blogue lindo!). E olhem a a chamada que ela colocou para os comentários: "Cante para despertar Sophia". Demais, não? Bem, eu cantei isso: DESPERTAR ONÍRICO
Queria que cantassem
Até que um dia
- "Como queres, assim, me despertar,
- "Não te afliges e adormece.
Sou uma besta. Não deveria ter publicado os desenhos da Insana sem a permissão dela. A vontade de mostrar desenhos tão bonitos traiu minha discrição.
segunda-feira, 4 de novembro de 2002 Já Funny Valentine, num de seus posts (Amor, Saudade, Tudo - quarta-feira, 30 de outubro de 2002) reclamava que o namorado estava passando mal, distante 400 km e ela cheia de saudades. Mas no fim de semana iriam se encontrar. Antes que ela saísse de viagem, saiu de mim este poema :
AMOR, SAUDADE, TUDO
Ela
Ele
Então o que era
E o encontro dos corpos se deu.
E se havia saldos,
E se havia saudades,
É feito de sal o amor.
Já a Ana Carolina, do Confissões, num post extremamente sensível e belo (dê uma conferida: terça-feira, 9 de outubro), falava das sensações que sentia após o fim do relacionamento. A inspiração para esse petit poema devo a ela (com um pequeno retoque - sempre retoco meus poemas). Espero que agrade aos ilustres visitantes deste simplório blog.
O SOM DO SILÊNCIO
Perdeu o amor
Tentava ouvir algo
E antes de entrar em luto
Foi só então que descobriu,
Bem, a Paula, menina da lua, num post descontraído, perguntava em seu blog se existia alguém como ela, que todos os dias cogita matar aula e que, no fim das contas, acaba matando mesmo. Deixei esse poema nos comentários (com uns retoques e um pequena acréscimo - os dois últimos versos):
AULAS MORTAS
Matava-as
E perguntava se era só ela
Um dia se deparou
"Nossa! Quem fez isso?", perguntou. Uma colega magrela detonou:
"Essa foi o próprio professor "Foi assim", disse a magrela.
"De empáfia ele se armou
- E ninguém denunciou? - Não... uma nota boa nos calou.
O poema de Drummond que a Bia deixou nos comentários é esse aí. Vale a pena colocá-lo aqui na íntegra. Nesses dias vou postar aqui uns poemas que fiz e deixei por aí, nesses blogs maravilhosos. Espero que agradem esse meu respeitável público. RECOMEÇAR Carlos Drummond de Andrade
Não importa onde você parou...
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado...
Sentiu-se só por diversas vezes?
Pois é... agora é hora de reiniciar...
Que tal um corte de cabelo arrojado... diferente?
Olha quanto desafio...
Quando nos trancamos na tristeza...
Recomeçar...
E é hoje o dia da faxina mental...
Jogue tudo fora...
Lembre-se: somos apaixonáveis...
" Porque sou do tamanho daquilo que vejo,
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Não falo de mim,
nos cartões abaixo para ver os diálogos. imagens: Kim Anderson textos: kali
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