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segunda-feira, 4 de novembro de 2002

Bem, a Paula, menina da lua, num post descontraído, perguntava em seu blog se existia alguém como ela, que todos os dias cogita matar aula e que, no fim das contas, acaba matando mesmo. Deixei esse poema nos comentários (com uns retoques e um pequena acréscimo - os dois últimos versos):

AULAS MORTAS
kali

Matava-as
e arrastava os corpos
sempre para o lado de fora,
longe da sala,
mas não muito longe da escola.

E perguntava se era só ela
que fazia aquilo.
"Não", disseram as colegas.
"Também fazemos. Aos quilos".

Um dia se deparou
com uma aula morta
em plena sala.

"Nossa! Quem fez isso?", perguntou.

Uma colega magrela detonou:

"Essa foi o próprio professor
quem matou.
Achava que sabia tudo,
mas nada de novo ele nos trouxe.
E, sem alimento, a aula definhou."

"Foi assim", disse a magrela.

"De empáfia ele se armou
e de inanição a matou."

- E ninguém denunciou?

- Não... uma nota boa nos calou.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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textos: kali