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sábado, 16 de novembro de 2002

Um post, três poemas

Só porque hoje é sábado, vou mostrar três poemas que deixei em alguns sites que visitei esses dias. Como vocês podem ver, a inspiração para o que ultimamente ando escrevendo vem diretamente dos sites que visito, seja pelo visual que apresentam, seja pelos relatos sensíveis de pessoas idem. Essas coisas me tocam e saem esses pequenos poemas que a gentileza e os elogios das pessoas para quem foram dedicados e das demais que os lêem torna-os muito maiores do que realmente são. Por isso sou grato, mas sei que são poesias simples, feitas de improviso, muito aquém da verdadeira poesia em que eles se inspiraram. De qualquer forma, quero dizer que não são palavras gratuitas e saem do fundo do coração.

O poema da Liane (Another Perfect Day) pelo qual diz estar apaixonada (como fico feliz com um declaração como essa!) é esse aí. Eu o escrevi quando li seu post em que relata o "drama", lá pelos seus 10 anos de idade, de contar para seus pais que não queria mais fazer balé. Ela estudava balé desde os seis anos de idade. Era sonho de seus pais ela que ela fosse bailarina. O poema ficou assim (obrigado por publicá-lo em seu blogue, Liane):

POEMA PARA LIANE

Queria viver
sem ser obsessiva.
Amar
sem precisar ser altruísta.

Queria escrever
sem ter que ser romancista.
Cantar
sem ser uma corista.

Queria brincar
sem ser uma menina
Se apaixonar
sem ser uma Colombina.

E bailar
...sem ter que ser uma bailarina.

Então sonhou
como se fosse romancista.
E escreveu,
Sem ser obsessiva.
E se apaixonou
com a paixão dos idealistas.
E amou
como se fosse Colombina.

Então convidou seu par
como se fosse uma corista,
e tomou sua mão
como se fosse altruísta.

Lembrou-se
de seus tempos de menina
e bailou

...como a mais notável bailarina.

O poema para Lana (Horizonte Geométrico)eu fiz em razão do própria beleza de seu site, cheio de imagens maravilhosas, sem falar dos posts. Vale a pena visitar. Um colírio para os olhos. É bem simples o poema, mas graças a ele, sou agora "vizinho" dela. Qualquer hora vou pegar um pouco de açúcar. Doçura é o que não falta na casa dela.

AS IMAGENS

As melhores.
Foram se assentando.
Uma aqui, outra ali.
Bem colocadas,
bem assentadas.
Cada uma em seu lugar.

Uma penetra perguntou:
"Todas juntas aqui?
Como se combinou?

A imagem de uma flor
foi quem clareou:
"Não sabia?
Foi a dona que nos convidou!"

Esse último poema eu fiz para Silêncio, do blogue Íntimo. As coisas que ela escreve e a forma como faz isso, de uma maneira tão forte, autêntica, confessional e poética me levaram à única conclusão possível: ela escreve com a alma. Num post ela mesma dizia que escrevia com as vísceras. Não só é verdade o que ela disse, como me inspirou essa poesia que deixei nos comentários.

TINTA D´ALMA

Escrevia visceralmente,
Como quem vomitava.
Redigia com as entranhas.
Queria expor o que havia dentro de si
Por sentir-se estranha.
Em silêncio,
Na surdez de um grito sufocado
Da garganta de quem se esgana.

Sua caneta sem tinta
Deixando ora um rastro de mel
Ora um traço de fel
Denunciava um milagre dos céus:
Sua alma se esvaindo
Para um pedaço de papel.

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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textos: kali