Esse poema é para ouvir ao som das músicas acima, qualquer uma delas. Ou ambas, mas não no mesmo tempo, claro :))
Ai de ti, branco bacana!
Quem diria o negro americano,
De tanto mal sofrido do branco encardido
O fizesse cantar e dançar
De um jeito tão descabido.
Esses negros de dentões brancos
De risos gargalhos que não sabem segurar
Mesmo porque não conseguiram abafar.
Diria eu que riem de ti, branco,
Não fosse da própria alegria
Desse cantar franco, parecendo liberto,
Desse dançar certo parecendo manco.
Esses negros de Blues, Rock and Soul
Botando o branco para dançar
De um jeito que nunca se viu
E para cantar
De um som que nunca se ouviu.
Esse som de Blues, Rock and Soul
A maior porrada que o branco levou.
Puta que pariu!
Kali.
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Não falo de mim, mas do mundo, bem mais importante e interessante. Quiçá, mais bonito :Þ