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sábado, 7 de novembro de 2009

Os talebans da Uniban

Como era se esperar, a Universidade Bandeirante decidiu expulsar a aluna Geysi (Geisy?) Arruda. Ela fazia curso de Turismo e, em outubro passado, sofrera assédio dos colegas que estudam e achincalham no próprio campus. Tudo por ela ter ido à faculdade com um vestido curto.

Heitor Pinto Filho, reitor da Uniban, foi candidato a vice de Maluf na eleição de 2002. Isso explica muita coisa.

Mas não tudo. O que explica mesmo a expulsão da garota é o fato de a Uniban ser uma empresa privada que tem por objetivo primeiro dar lucro e não ensino. Essa é sua ética, essa é sua moral, esse é seu Direito, essa é sua justiça. A presença de Geisy passou a ser incômoda porque expunha de forma negativa a imagem da universidsade e isso é fatal para uma empresa no mercado. Sem falar que Geysi passou a ser uma denúncia explícita, quase nua, contra o tipo de formação humana oferecida nas dependências daquela universidade particular.

Fosse uma escola pública, seus dirigentes e seus alunos não seriam tão reacionários. Os primeiros, porque os interesses financeiros não prevaleceriam na análise do fato e na decisão. Os últimos, porque muitos deles não viriam de famílias que dão mais valor ao que as pessoas usam do que ao que pensam, nem estariam revoltados por não poder tomar uma cerveja depois da aula porque tiveram que deixar na bilheteria da faculdade quase todo o dinheiro que seus pais ganham no mês.

A verdade é que a Uniban ficou manchada para sempre com a perseguição de seus alunos a Geysi. E também com sua expulsão, que acabou por dar contornos nítidos, finais e inequívocos do caráter reacionário, atrasado, vergonhoso e inescrupuloso da direção daquela entidade capitalista de ensino.

Dizem que a melhor forma de ensinar é dar exemplos.

Os alunos da Uniban aprenderam bem a lição dos gestores da Uniban. A caça às bruxas voltou, está liberada.

Geysi deveria dar graças a Deus por não ter que ficar para terminar a lição que seus ex-colegas aprenderam.

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