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Blog by Dani
 
      
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Salve, Chico!
 
Amigo, há quanto tempo!
 
Posso sentar um pouco?
 
Para dizer a verdade, estava à toa na vida aí me chamaram para fazer essa entrevista. Agora sou jornalista. E você, como está?
 
 
Grande Julinho de Adelaide! Onde você arranjou esse nome?
 
E conseguiu!
 
Não! Acho que vou cortar essa sua resposta! (risos)
 
Temos duas coisas em comum, Chico. Fizemos Arquitetura...   
 
Sei disso! A música e a poesia agradecem o abandono! ...e somos tricolores! Sou branco, de cabelos pretos e a barba ruiva, se deixar crescer, e você é branco, de olhos verdes e cabelos castanhos (risos)) 
 
E como andam as peladinhas de sábado à tarde?
  
E aquela mulher que você pegou no mar?
 
Tudo bem, Chico. Então vamos mudar de assunto. O Collor está voltando, você viu?  
 
Chico, me diga por que a mídia tanto bate em Lula e ele nem tchum? Continua lá em cima nas pesquisas e o povo apoiando.
 
Caramba! Que bonito! Isso daria uma música, sabia?
 
Você se acha tímido?
 
Chico, para não dizer que não falei de valores, você e Vandré protagonizaram dois embates musicais gigantescos, um em 1966 e outro em 1968. A Banda contra Disparada, depois, Sabiá e Caminhando.
 
Por falar nisso, Zuza Homem de Mello disse que A Banda havia vencido o festival por 7 a 5 e que você foi até a comissão dizendo que não aceitaria a derrota de Disparada. É vero?.  
 
Quando você e Vandré falam do povo, acho que são  visões totalmente diferentes do assunto, apesar de ambos estarem do lado dele.
 
Acho que você vê o povo de maneira parternalista e Vandré, revolucionária. Seu trabalhador é passivo, o de Vandré, ativo; Seu trabalhador é lírico, o de Vandré, heróico. Você tem uma inveja dessa gente que vai em frente sem nem ter com quem contar; para Vandré, essa gente não é boi, mas boiadeiro laço firme e braço forte de um reino que não tem rei;  para você, Pedro pedreiro penseiro fica esperando o trem; para Vandré, esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer. O que você me diz?
 
Grande Chico!
 Marcadores: Chico Buarque, entrevista, festivais, Geraldo Vandré 
 
 
	
	
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 Não falo de mim, 
 
  
 
 nos cartões abaixo para ver os diálogos. imagens: Kim Anderson textos: kali 
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