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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Se eu tivesse diploma de jornalista e marcasse uma entrevista com uma garota de programa.

Imagem: Cool Tattoos Pictures

Boa tarde, Lavínia! Vamos começar a entrevista?
Vamos lá, gato! Tudo bem com você, Kali?

Tudo certo! Então você é uma garota de programa?
Sim. Mas gostaria de deixar bem claro que sou garota de programa porque sou de classe média. Se fosse de classe baixa, seria piranha mesmo.

O que te fez optar por essa carreira tão dadivosa?(risos)
A grana, com certeza. Acho que deveriam até mudar o termo "garota de programa" para "garota de pró-grana" (risos).

Não te incomoda ficar dando para qualquer um?
Não. Eu não dou, kali. Eu vendo.

E quando foi que você entrou nessa vida?
Nunca, porque isso não é vida! (risos). Na verdade, comecei a dar financeiramente há pouco tempo. Mas o que interessa isso aos seus leitores? O que eu posso dizer é o seguinte: o que faço vai ao encontro do mais íntimo desejo de uma mulher. Toda mulher gosta de dar. O desejo inconfessável de uma toda mulher é ser puta. O que falta é apenas o direito de escolha. Se uma garota de programa pudesse escolher com quem quisesse transar, ela seria a mais perfeita realização da mulher. Falei?

Não sei. Você que está dizendo. Vocês que são mulheres que se entendam. Mas esse negócio de toda mulher ser libidinosa está mais para um desejo do homem do que da própria mulher, não?
Pode ser. Mas uma hora eles se entendem sobre isso.

Lavínia é seu nome verdadeiro?
Nome de guerra.

Porque as garotas de programa têm nome de guerra?
Para terem um pouco de paz, você não acha?

E por que exatamente esse nome? Tem algum significado?
Tem, sim. É em homenagem ao "lavou, tá novo", entendeu? (risos). Tinha até uma máquina de lavar com esse nome.

E qual o seu verdadeiro nome?
Lavínya, com "y" (muitos risos).

E quanto você cobra por programa?
Para você é de graça, lindo!

Acabou com a entrevista, sua... fofa!
Vem cá, meu tchutchuco!

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mas do mundo,
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