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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Mais crise, a venda do Banestes e os pobres empresários capixabas.

Essa crise toda e os governos do mundo inteiro, Brasil no meio, enxertando dinheiro na economia (isto é, nas empresas privadas) para "alavancar" o mercado.

É claro que essas medidas só aumentam o tamanho da crise, por mais incrível que pareça. Eu explico. Pensem comigo, caros ouvintes.

O que é a crise? Já pensou para parar, digo, já parou para pensar? A crise numa economia capitalista representa um colapso no processo de produção e circulação de mercadorias em virtude da impossibilidade das empresas de obter dinheiro para o pagamento das obrigações assumidas. Essa incapacidade é provocada em última instância pela não realização da venda dos produtos ao consumidor final, necessária para garantir e liquidar as operações de créditos feitas a partir da expectativa dessas vendas não efetivadas. Em útlima análise, a crise vem da pobreza reinante no sistema capitalista, em contraste com a superprodução e a supercirculação de mercadorias baseada no crédito.

Então, se entra dinheiro para acelerar e expandir esse processo, só vai fazer aumentar o tamanho da base em que a crise se formou, não? Tipo jogar combustível no incêndio, à guiza de apagá-lo. Não foi o exatamente o crédito que gerou a superprodução? Então.

Minha teoria é essa. Vamos ver.

arte: Kali

Tem esse negócio da venda do Banco do Estado do Espírito Santo, o Banestes, para o Banco do Brasil. Até aí, tudo bem, que crise é assim mesmo, hora dos pequenos serem engolidos por inteiro pelos grandes.

A questão é que os empresários capixabas, através do movimento Espírito Santo em Ação, publicaram uma nota nos principais jornais aqui do Estado (são só dois, tá? e banco não tem mais nenhum) apoiando a venda.

"E daí, Kali? Empresário apoiar venda de patrimônio público é o normal, não?" É. Mas a nota é muito estúpida, isso que eu quero dizer. Olha só. Eles elogiam o governador Paulo Hartung pela venda do banco estadual sob o argumento de que o Estado não deve ter um banco, que essa atividade deve ser deixada para a iniciativa privada - isso diante da quebradeira dos principais bancos privados do mundo e sendo socorridos pelo Estado - e depois, na mesma nota, também o elogiam por ele ter vendido o Banestes para o Banco do Brasil, uma entidade federal "centenária, renomada, altamente respeitada".

Faltou dizer: "...e estatal" hahahahahahahaha

Cara, o empresariado capixaba é muito cômico. São muito pobres. De espírito, claro. De espírito santo hahahaha.. Classe DDD! De Dar Dó! hahahaha

Kali.
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