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domingo, 22 de junho de 2008

Peladas e peladas

1. Robinho

A Argentina não ganhou do Brasil, apesar do show de Messi. Quanto a Robinho, acho-o um farsante. Fala sério. Robinho é um desses jogadores comuns hoje em dia, promovido pela imprensa a um futebol que não tem. A torcida fica eternamente esperando que ele um dia aconteça e... nada. Alexandre Pato, a mesma coisa.

2. Norueguesas em Vila Velha


Estiveram aqui em Vila Velha quatro moças norueguesas. E, como naturalmente fazem em sua terra, tiraram a parte de cima do biquíni para tomar sol na Praia de Itaparica.

Até aí, tudo bem. O problema é o atraso dessa nossa gente. Povinho atrasado, esse nosso, meu Deus! Em vez de deixarem as meninas em paz, começaram a circular em volta, claro. Acho que nunca viram peito de mulher na reta. Um lixeiro, abandonou seu ofício e seu caminhão para tirar foto delas com o celular. O imbecil já está com a tecnologia moderna nas mãos mas não tem a menor idéia do que sejam valores da moderninade, como a educação e respeito à individualidade das pessoas. Até a imprensa chegou. Elas racharam fora, claro. Aqui não é lugar para vocês não, meninas! Procurem um lugar civilizado como a Noruega.

Engraçado é que os papéis históricos se inverteram. No início, os índios é que eram os pelados e os europeus os vestidos.

Vejam o que disse uma babá que tinha levado o menino que cuida, de quatro anos, à praia para brincar: “Eu acho ridículo isso ser feito com crianças aqui na praia. Não pode nem trazer uma criança para passear que ela vê uma cena ridícula dessa. Daqui a pouco vou embora com ele” (Gazeta Online).

Eu já acho o seguinte: a coisa que menos pode escandalizar uma criança na face da terra é um seio uma mulher, vocês não acham? Sei lá, acho esse mundo muito doido.

Pelo menos a universitária Camila Cortes, de 22 anos, falou bem: “Eu acho uma coisa normal apesar de o Brasil ser um país que não tem esse costume. Mas percebi logo de início que eram estrangeiras. Acho normal, sem problemas”. Falou, Camila! Salvou a Pátria.

Fora isso, nossa sociedade é muito hipócrita. A putaria rola solta em todas os níveis sociais e religiosos e há ainda quem se escandalize com mulheres de seios nus na praia. Fala sério. Cambada de gente metida a besta!

Algo parecido acontecia no início do século. Vejam essa foto americana, rara e histórica:

A legenda diz o seguinte:

30 de junho de 1922. Policial Bill Norton de Washington medindo a distância entre o joelho e a roupa, na praia de Tidal Basin, depois que o Coronel Sherrell, supervisor de Prédios e Praças Públicas, baixou uma ordem determinando que as vestimentas não poderiam ficar a mais de 6 polegadas [15,24 cm] do joelho. National Photo. Originalmente publicado em 19 de junho de 2007.

Isso em 1992. Hoje, em muitas praias do mundo, o policial nem encontraria mais a roupa de banho onde pudesse colocar a ponta da fita métrica, felizmente.

Em relação à situação dos EUA em 1922, ainda bem que não se trata mais de censurar centímetros acima do joellho, nem de se prender ninguém por causa de peitos de fora.

O atraso evoluiu, pelo menos :)))

Kali.
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mas do mundo,
bem mais importante
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