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segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Mal na fita.

Bom, vamos escrever que já passou da hora, não?

Teminado o Pan, resta-nos os últimos comentários.

Primeiro, esse negócio aí de o público ficar vaiando. Não estou falando da vaia a Lula, que isso "faz parte", segundo o BBB Bambam. Estou falando desse negócio aí de o público carioca ficar vaiando atleta estrangeiro. Fala sério... pobreza espiritual. Não deviam deixar a classe média ir aos estádios. Muito mal-educada. A classe média é arrivista, chauvinista e ainda tem que ir ao dicionário, porque também é inculta.

Atiraram no próprio pé. Saca aquele negócio de cuspir pra cima? Por causa da classe média carioca, ficamos todos mal na fita. Agora que o Pan foi um sucesso, querem também as Olimpíadas aqui, não querem? Duvido muito. Pelo seguinte, dois pontos. Depois do que aconteceu, os atletas do mundo inteiro, antes de deitar seus esforços em busca de uma medalha, hão de empregá-los junto às suas respectivas federações nacionais para que as olimpíadas não se realizem no Brazil, Brasile, Brasil..., por uma razão muito simples: a hostilidade do público contra atletas internacionais e a falta de educação da torcida nos jogos. Estão certos. Atleta aceita até perder uma disputa, mas nenhum deles quererá se esforçar num país distante, para ser vaiado por um público cretino.

No que estão certos. O carioca não tem espírito olímpico para sediar uma Olimpíada, e isso é fundamental para qualquer povo que queira sediar os Jogos. Faz parte da História. Na Grécia, se paravam as guerras por causa deles. Hoje, tentam recriá-las, a partir deles. Coisa feia. O carioca perdeu a esportiva. Não tem espírito olimpíco. Confundiram espírito olímpico com espírito de porco.

Nacionalismo idiota. Não se enganem: o cara que vaia um atleta estrangeiro em nome do nacionalismo, é o mesmo que joga o papel no piso do estádio em que se encontra, que desrespeita as leis do seu país, que tenta tirar proveito do seu compatriota, que sonega imposto... de tanto que ele gosta de seu país.

Agora, falando da vaia a Lula. Tudo bem, vaiar é democrático, e Lula merece. Mas não deixou de ser contraditório, olhando a questão puramente pelo ângulo do esporte e do apoio do governo federal aos Jogos Panamericanos no Rio. Se fosse FHC, ele seria poupado de ser apupado. Acontece que sem o governo do Lula Lelé, não haveria Jogos Panamericanos no Rio. A Vila Olímpica, o Engenhão, O Parque Aquático, as praças de esporte, as reformas do Maracanã, do Maracananzinho... essas porras todas. E FHC não constriuiu nem uma rinha de galo por lá, em todo os seus oito anos de esplendor e glória.

Ou seja, no caso das vaias do Maracanã, aconteceu uma coisa bastante inusitada. Normalmente, as pessoas costumar cuspir no próprio prato em que comem. Pela primeira vez vimos pessoas cuspindo no prato estando dentro do próprio prato. No caso, o Maracanão.

Eu vou indo, mas volto, logo, logo. Acreditem.

Kali.
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mas do mundo,
bem mais importante
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