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segunda-feira, 23 de julho de 2007

Elucubrações

Oi.

Desculpem a demora. Não se preocupem, eu não estava no vôo da TAM.

Tudo bem. Demorô, mas atrasô, como diz o povô.

Neste exato momento estou ouvindo Paris Hilton, vê se pode. Até que a moça canta bem para quem tem nome de Hotel...

Michael Tino ando..., digo, mas continuando...

Acho que esse negócio de blog já teve seu apogeu, sabe? Seus momentos de glória. Todo mundo tinha. Uma animação só. Todos visitavam todos. Hoje a coisa se arrefeceu bastante, na minha maneira de ver, claro. Claro que muitos outros surgiram, mas acho que perdeu um pouco do ímpeto.

De quaquer forma, vou continuar com o Blog Kálido. É aqui que posso dizer ao mundo as coisas que acho.

E as que perco.

"Humm... garoto poeta metido!"

1. Futebol

Eu jogava bola nas noites de quinta-feira, não jogava? Então. Agora não jogo mais. Explico-me. Tinha uma panelinha. Os caras não passavam muito a bola para mim. E eu, só servindo para eles fazerem os gols. Eu jogava no meio. Claro. Onde fica o cérebro? No meio do crânio, não? Então, pronto. Mas não foi por isso.

O problema foi quando começaram a reclamar. "Cadê o meio? Cadê o meio?".

Pausa.

Para quem não sabe, em futebol é assim. Não se fala diretamente o nome do jogador. Se fala apenas da posição, entendeu? Tipo "esse ataque tá uma merda!", "isso é um ataque cardíaco!", "essa defesa é uma peneira!", assim por diante.

Play.

Claro que a coisa era comigo. Quem estava no meio? você? Não! Euzim aqui. Então, pronto!

Peguei e falei com meus botões: "tão reclamando, é? Então, a partir de hoje não vão reclamar mais!". Desertei. Fui. Fiquem com Deus!".

Resultado da brincadeira: o time não perdia desde o ano passado. Dias atrás, encontrei com um ex-companheiro da pelada e ouvi dele a seguinte frase que soou como uma melodia nos meus ouvidos: "Rapaz! desde que você saiu, o time não ganhou mais nenhuma partida!".

Vingança é um prato que se come com vinho.



2. Dia do Amizade

Falando em quintas-feiras, na sexta-feira da semana passada, dia 20 de julho, comemorou-se o Dia do Amigo. Para quem não sabe, não precisa procurar na internet, eu explico. O responsável por essa data é o argentino Henrique Ernesto. Ele se inspirou na data da chegada do homem à Lua. Ele deve ter dito assim: "de nada adianta conquistar a Lua se não conquistarmos um amigo". Show de bola. Depois dizem que argentino é chato.

Essas fotos aí eu recebi de Checo Pachico, digo, Chico Pacheco, um cara ótimo para se ter como amigo.

3. A vaia no Lula, o atrasado.

Nesse tempo que eu não escrevi aqui, comepou o San, digo, começou o Pan e o Lula levou uma vaia tremenda. Eu iria escrever sobre essa vaia, dizendo que quem vaiou Lula foi uma classe média carioca muito mal-educada e nervosinha, pois tal era o perfil do público naquele dia no Maracanã, pois os pobres, ou estavam do lado de fora do estádio vendendo churrasquinho e coxinha de galinha ou dentro do estádio, mas não nas arquibancadas, e sim trabalhando na organização ou mesmo desfilando, pois para quem não sabe, atleta é pobre, tá? Pelo menos a grande maioria.

Eu iria dizer assim: "puxa vida, esse pessoal alckimista do FHC e do JS (José Serra) é muito ingrato. Vive atazanando a vida do Lula, mas os tucanos, em oito anos de governo, não construíram nem uma rinha de galo no Rio, quem dirá um Engenhão". Iria dizer também que o perfil de classe de quem vaiou o Lula era o mesmo dos garotos que espancaram a empregada Sirley. Que, se não estivessem presos, também estariam lá no estádio vaiando Lula, junto com os seus parentes. Que só mesmo uma classe média estúpida e raivosa teria a capacidade de vaiar atletas venezuelanos para atingir Hugo Chaves! Todas essas coisas delicadas eu iria dizer.

Acontece que eu fui cortar o cabelo (o ser humano é muito vaidoso: quanto mais bonito é, mais bonito quer ficar). E o cortador de cabelo, digo, o cabeleireiro, naquele negócio de ficar cortando conversa enquanto joga o cabelo fora, digo, naquele negócio de ficar jogando conversa fora enquanto corta o cabelo, disse que assistiu toda a abertura dos jogos e disse que Lula foi vaiado simplesmente porque chegou mais de 1 hora atrasado ao evento.

Aí, não tem jeito, tem que vaiar mesmo.

Querer que um sindicalista metalúrgico rompa com o mau hálito, digo, o mau hábito de desrespeitar horários, é querer demais. Se fosse um metalúrgico autêntico, desses milhares que não chegam atrasado ao trabalho, tudo bem, mas um metalúrgico desse que se acha só porque a História política do país quisesse que um boçal assumisse o cargo mais importante da nação, como nunca neste país...

Saibam vocês que já vi com meus próprios olhos ("óbvio, Kali! Vc queria ver com os olhos de quem?")... pois então, eu vi um sindicalista apoiar um dos pés em uma cadeira dentro de uma empresa pública, enquanto conversava. Dizia que era um hábito adquirido pela rotina de discursar de cima de uma carroceria de um caminhão.

Depois eu mando esses caras para aquele lugar e meus leitores vão dizer que tenho boca suja...

Lênin dizia que os trabalhadores deveriam herdar apenas os bons modos e os bons gostos da burguesia. Mas Lula está a centenas de quilômetros de Lênin.

4. Diogo Mainard

Falando em Lula, tem um cara que é fissurado nele, um tal de Diogo Mainard, que vê na revista Escreve, digo, escreve na revista Veja.

Falar mal do Lula, tudo bem, todo mundo fala. Mas fazer disso uma profissão... sei lá. O que esse Diogo Mainard faz na vida, além de falar mal do Lula? Ele quer porque quer derrubar o Lula. Se o Lula cair, ele vai pensar que foi ele.

Será que a Veja ainda não descobriu que esse cara não bate bem da bola?

5. O vôo cego da TAM

Esse acidente aí é simples de explicar. Nem precisa abrir a caixa preta. É só abrir a caixa verde, o cofre da empresa. O avião caiu porque voar sem consertar dá mais lucro. Avião parado na oficina dá prejuízo.

Lembrando que oficina de avião se chama "hangar" (Eu sei, Kali! Pedante!")

Boa semana para todos nós.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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