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segunda-feira, 7 de maio de 2007

O exército nas ruas

Pois é. Tem esse negócio agora de lançar o exército, as forças armadas nas ruas para combate à violência. Duas coisas.

1. Se o mais poderoso exército do planeta não consegue conter a violência nas ruas de Bagdá, o que levaria alguém a pensar que as Forças Armadas brasileiras conseguiriam pôr fim à violência urbana do país? Para começar, é bom saber que o tráfico ataca e se defende utilizando armas roubadas do próprio Exército, de uso exclusivo das forças armadas. A paz social não virá das metralhadoras, mas da oportunidade de trabalho, da dignidade humana e da igualdade. O problema da violência não está na carência de opressão, mas a opressão da carência.

2. A relutância do Governo Federal e do Estado Maior em efetivar a medida tem sua razão de ser. Não seria tanto o alegado despreparo das forças armadas em lidar com atividades desse tipo. A meu ver, a verdadeira razão se chama "luta de classes". O problema de se colocar o exército nas ruas estaria na "contaminação" política que os soldados soldados poderiam sofrer no contado com a população pobre (maioria do povo) devido a imediata identificação entre uns e outros. Vocês sabem muito bem que no Brasil e em qualquer lugar do mundo quem presta serviço militar é pobre (exceto para os postos de comandos). Então. Não custa nada um pobre pai ver seu filho e os filhos de seus amigos empunhando metralhadoras e exclamar: "Ei! Nós estamos armados!"

Uma vez eu estive numa manifestação de Sem-Teto na cidade. Eu ouvi o discurso de uma das mulheres líderes do movimento. Pobre, idosa, negra e lavadeira de microfone na mão. Suas palavras ecoam até hoje em minha mente:

"Vamos lutar, não vamos recuar! Se eles mandarem o exército, não teremos medo! São os nossos filhos que seguram aqueles fuzis!

Kali.
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mas do mundo,
bem mais importante
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