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quarta-feira, 7 de março de 2007

Mundo frio

Nesses tempos em que andei (também corri, é verdade) afastado, muitas coisas aconteceram. A seleção brasileira perdeu outra vez para Portugal; andaram arrastando um garoto por aí, uns 7 km mais ou menos; voltaram a falar em pena de morte, em maioridade penal; um buraco imenso se abriu no meio da avenida engolindo carros e pessoas; Suzana Vieira levou um chifre espetacular, em rede nacional; teve carnaval, enchentes, o diabo. Bem, diabo sempre tem, né! Então tenho um monte de coisa para assuntar aqui. É o que vou fazer. Em meio a tudo isso, quem sabe eu possa também apresentar contos e poemas novos, me ajudando o engenho e a arte, como dizia Luiz de Camões. Já leram Os Luzíadas? Eu não.

Comecemos então por um assunto banal e bastante atrasado: o último jogo do Brasil, perdendo para Portugal. Queria falar do jogo não pela derrota em si, que isso já é rotina e ninguém mais dá muita bola para a seleção brasileira. Falo pelas questões do entorno, que a mim se apresentam bastante engraçadas e interessantes. Veja só.

Muitas coisas me divertem quando a seleção brasileira perde, ainda mais quando apanha de um time de portugueses, bastante ridicularizados por nós, brasileiros. É muito bom para a soberba dos nossos jogadores, técnicos e locutores uma seleção do "melhor futebol do mundo" levar olé de um jogador chamado Quaresma, não é não? Claro que é. Show de bola.

Mas nada me diverte mais do que ver Galvão Bueno tentando alavancar o nacionalismo através de uns pernas-de-pau. É impagável. Dá tudo errado. Aí, quando ele fala que o goleiro Elton está se firmando no gol da seleção, o goleiro Elton entrega a bola no pé do adversário e leva um gol. Aí, o Edmilson entra duro em Cristiano Ronaldo e ele diz que tem que ser assim, mas o Arnaldo César Coelho diz que a regra é clara e que o jogador brasileiro deveria levar cartão amarelo. E me divirto ainda mais sabendo que cada convocação não passa de arranjo para promover jogadores via lobby de seus respectivos empresários. Têm mais é que se fuder mesmo. Dá dó ver um Adriano apanhando da bola. Adriano jamais vai aprender a jogar bola, acredite meu amigo, minha amiga. E Diego? Fala sério! E tome olé de português que é bom pra saúde.

A predisposição em usar o futebol para a promoção de jogadores está na própria figura de Dunga quando, sem agasalhos, ele encara um frio abaixo de zero apenas com uma camisa de gosto duvidoso, para mostrar a última criação de sua filha, designer de moda. Triste tempos esses nossos em que um pai precisa se expor ao tempo, ao mundo e ao rídiculo para tentar garantir um futuro melhor para a filha. É realmente um mundo inóspito e muito frio esse nosso, não?

E essa história de Dunga barrar Ronaldinho Gaúcho? Mesmo barrigudo e sem vontade de jogar bola, a comissão técnica deveria se curvar para esse dentuço ao passa por ele. Especialmente Dunga, ex-jogador medíocre, sem criatividade, que nunca construi nada para o futebol. Pelo contrário. Sua função era exatamente a de destruir qualquer coisa de boa que aparecesse em campo.

E hoje, Dia Internacional da Mulher Dunga chama mais uns pernas-de-pau para novos jogos. Vou torcer para continuar me divertindo.

Depois a gente conta mais.

Por falar nisso, parabéns pelo dia, meninas!

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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