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terça-feira, 24 de outubro de 2006

Enquanto isso II

Enquanto isso II

Calma, eu tô aqui. É que estava preparando um post sobre as eleições, mas ainda não ficou pronto. Eu coloco aqui ainda antes do 2º turno, se Deus quiser e o diabo não atrapalhar. Além disso, graças à escravidão capitalista a que estou submetido, não tive muito tempo para escrever posts (Deus tá vendo e o diabo ouvindo). Então vou reunir alguns assuntos que não têm nada a ver um com outro, a não ser o fato de serem escritos por uma única e mesma pessoa, eu, claro, muito prazer, Kali.

1. Selos

Estava eu a remexer arquivos antigos e eis que me deparo com dois desenhos que fiz faz algum tempo para dois concursos (boa essa construção "fiz faz algum tempo", não? Show de bola). O primeiro, em 1998, em comemoração aos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, outro, em 1500, digo, em 2000, em comemoração aos 500 anos do descobrimento do Brasil. Não ganhei nenhum dos dois concursos, mas acho que até ficaram bonitinhos. O que acham? Clique pra dar olhar mais de perto.

No selo do descobrimento, quis evocar justamente a promissora descoberta dos portugueses. A constelação do Cruzeiro do Sul pairando sobre o Monte Pascoal anunciando isso. Show de bola.

2. Espanhol

Por falar em "show de bola", vivo usando essa expressão. Quando vejo algo de bom, tasco um "show de bola!". A expressão "é brincadeira!" utilizo para criticar. Realmente uso muito essas duas expressões. É brincadeira a quantidade de vezes que falo essas duas frases durante o dia!

Pois é. Acontece que onde trabalho tem duas pessoas que falam espanhol. Um panamenho e uma brasileirinha, Joana, que morou dois anos no Paraguai. Então, em vez de dizer "show de bola", eu digo "show de buela!" pra zoar, claro.

Acontece que fiquei curioso para saber a verdadeira tradução de "show de bola" para o espanhol. O panamenho me fez esse favor: "espectáculo de la pelota!"

Show de bola a língua espanhola, não? habla sério! Agora é "espectaculo de la pelota" pra cá e pra lá.

3. Papel de Parede

O papel de parede que estou usando é este aí. legal, não? Gato é um bicho muito curioso.

4. Camisa

Não sei se alguém, além da Érika se lembra de eu ter dito que colocaria aqui a foto da camisa que ganhei do meu amigo africano Sémou. Bem, taí. Promessa é dívida. Show de bola, não? A camisa e pagar dívidas, claro.

5. Mosquito e vinagre

Sempre quando vinha o pessoal da dengue lá em casa para colocar aquele veneno nos ralos, eu ficava me perguntando: "pô, será que não existe um produto mais prático e menos tóxico, que pudesse ser usado pelos próprios moradores para pôr fim a esse mosquito desgraçado?".

Aí minha irmã me manda um e-mail falando de um engenheiro agrônomo que descobriu que o vinagre tem o mesmo efeito que o larvicida da Prefeitura. Fui me certificar e achei esse texto na internet, aqui (vocês sabem que aqui não coloco nada que não seja devidamente corroborado pelas minhas pesquisas, né?):

Pesquisa coordenada por agrônomo de Piracicaba constata que ácido acético diluído em água elimina as larvas do Aedes.

O prosaico vinagre, usado na culinária de todos os lares brasileiros, desponta como um inimigo definitivo do Aedes aegypti, transmissor da dengue. Desde 2003, o engenheiro agrônomo Reinaldo José Rodella coordenou, em Piracicaba, uma série de pesquisas usando o condimento diluído na água contaminada com larvas do mosquito. O resultado foi impressionante. Confirmou-se, nos laboratórios, que o ácido acético presente no vinagre eliminou todas as larvas das amostras analisadas. De imediato, o coordenador do Projeto de Combate à Dengue de Piracicaba, Valdemar Correr, pediu que os agentes que estivessem percorrendo os bairros em campanha orientassem os moradores a colocar uma simples colher de vinagre nos recipientes com água parada. "Durante todo o ano passado, foram registrados na cidade apenas seis casos da doença, todos eles importados, ou seja, originários de outros municípios", comemora.

A descoberta do engenheiro Rodella promete revolucionar o combate a uma doença que, sempre nos períodos de chuva, se torna um risco de epidemia em todo o Brasil. Só o Estado do Rio de Janeiro, para se ter uma idéia, investiu nos últimos cinco anos R$ 10 milhões nas campanhas públicas para eliminar os criadouros do mosquito, com a importação de um biolarvicida cubano.

... Gasta-se muito com equipamentos e mão-de-obra usados nos "fumacês" que dizimam as larvas. "Bastaria que todos os brasileiros fossem orientados a usar o vinagre, um produto comum e sem qualquer contra-indicação", afirma Rodella. Nos testes feitos no Centro de Controle de Zoonoses, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), na Carnevalli Biotecnologia e na Escola de Engenharia de Piracicaba doi constatado que basta a adição de 5% de vinagre no recipiente com água para que as larvas sejam eliminadas.

... A notícia entusiasma Marcelo Cereser, presidente da Associação Nacional das Indústrias de Vinagre (Anav), entidade representativa dos 30 fabricantes brasileiros do condimento. Ele defende uma campanha nacional de conscientização. Sabedoria do povo foi ponto de partida.

"Não vá rir da minha história", previne-se o pesquisador Reinaldo Rodella quando questionado sobre como descobriu a eficácia do ácido acético contra a larva do Aedes aegypti. O engenheiro conta que seu interesse no assunto começou quando ele ainda era garoto. Como todas as crianças caipiras que se prezam no Interior, Rodella era levado para ser benzido contra o mau-olhado. Claro, crendices não possuem o menor fundamento científico. Mas, curioso, o menino percebeu que a benzedeira sempre colocava uma latinha no meio de um prato com vinagre.

No dia seguinte, quando ele voltava para uma nova sessão do benzimento, notava que o prato estava cheio de pernilongos mortos. Hoje, aos 55 anos, na coordenação do Serviço de Zoonoses de Piracicaba, o pesquisador conclui: "A gente aprende demais quando observa e não despreza os hábitos populares"

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Kali.
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