Poemas kálidos:

A Lenda do Beijo
A Mulher que Namorou o Tempo
Aldeia Global
Evolução
Lábios Trêmulos
Poema do Ciúme
Poesia Concreta
Poema do Blogueiro
Cachorra
 

       
Contos kálidos:


A Repulsa
Duetos
Os Olhos do Velho
Tempestade de Neve



Águas passadas 

2002

jan fev mar abr
mai jun jul

ago

set

out

nov

dez

2003

janfev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2004

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2005

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2006

jan fev mar abr
mai jun jul ago

set

out

nov

dez

2007

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2008

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2009

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2010

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2011

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2012

fev

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

 



Blogs:

 
(Selo que concedo
aos blogs que admiro)

Recebi:

Visitantes:

Powered by Blogger

 

 

terça-feira, 6 de junho de 2006

Homens x Mulheres, um poema, um conto e outras coisinhas

michael bergt

Bastante criativo e poético isso aqui, não? Recebi de Fátima Conti, que recebeu de Sílvia, que nem sei quem é.

Aí! Saiu o Iscas Lógicas n. 8, de Jussara Simões, tá ligado? Para ler as anteriores, clique aqui

Claro que as questões da "guerra dos sexos" do post anterior é brincadeira. Não se pode imputar a todo um gênero humano defeitos e virtudes pessoais, do caráter de cada um, embora existam, claro, "mulherices" como o sexto sentido, o sétimo creme, essas coisas, e também coisas típicas de homens, como o único sentido ou mesmo a falta dele. Mesmo assim, não é bom generalizar. Até uma qualidade marcante da mulher, como o senso de maternidade, pode estar mais presente num pai carinhoso - como evoca a bela imagem abaixo - do que numa mãe que maltrata e até mata seus rebentos. Embora se possa afirmar com toda a certeza que o gênero feminino ou masculino possuam determinadas qualidades, a generalização não serve para muita coisa além de alimentar estatísticas e brincadeiras.


massachuttes family institute

Outra coisa: determinadas características ditas femininas ou masculinas não pertencem a todo o universo feminino ou masculino, mas a um determinado grupo ou classe social, de forma bastante evidente. Veja por exemplo a primeira questão do post anterior. As meninas da classe média não estarão realmente interessadas num homem sensível, inteligente ou bonito se esse homem sensível, inteligente ou bonito não apresentar também uma boa conta bancária. Fala sério, mulherada! Tudo bem que, mais do que delas, essa é uma exigência do sistema, mas que é assim, é. A propósito, aí está uma boa explicação para a "falta" de homens de que tanto reclamam as mulheres. Como a população do Brasil é majoritariamente pobre, para as mulheres das camadas sociais médias e superiores, metade dos homens disponíveis no mercado já ficam sumariamente eliminados de um relacionamento pela condição social, por mais sensíveis, inteligentes e bonitos que sejam esses pobres coitados. Essa história de mecânico gostosudo é lenda pura. Para piorar, dos homens que sobram, boa parcela é gay. No final, ainda tem que tirar os já compremetidos, geralmente os mais procurados. Aí realmente fica difícil. Não resta muita coisa para as meninas, além de ficar chupando dedo ou saírem no tapa por causa de um sujeito medíocre, mas com um bom saldo bancário. Essa realidade não só é verdadeira, como perfeitamente comprovada na prática. Impressionante a quantidade de mulheres bonitas que andam com os sujeitos mais estúpidos e grotescos a tiracolo. O amor não é cego, é vesgo. Quem ama o feio, rico lhe parece.

Mas não é por causa disso que a gente desiste da poesia romântica, ainda mais quando o dia dos namorados está próximo. Segura essa aí. Simplizinha, mas bonitinha. Baseado numa mensagem lida outro dia.

Progressive Art Media

POESIA CONCRETA II kali

Fez pra ela
Um poema cálido.
Versos doces,
Da cor do amor,
Ruge carmim.
Falava de beijos, de estalos,
De coisas assim.

- Ah! Quando ler,
Ficará rubra.
Seu rosto, em cor de maçã
Quem sabe, até mais vermelhim!

E quando leu, realmente gostou,
Mas quem corou foi ele,
Quando ela esnobou, desse jeitim:

- Lindo poema!
Mas poesia mesmo
Não são esses teus versos
De querubim.
Poesia mesmo
É você quentinho, quietinho
Aqui,
Dentro de mim!

No post ante-anterior, eu risquei uma parte que falava de uma lista de 1.000 músicas em mp3 que um cara colocou na internet em arquivos jpg para driblar a fiscalização. Risquei porque tentei acessar depois de ter postado e não funcionou, veja só. Não sei o que houve, mas está valendo mesmo. Então quem quiser... Não precisa voltar lá. Eu republico o post:

Tem um cara (alemão, suponho eu, pois muitas músicas estão na língua de Kant) que criou uma lista das melhores 1.000 músicas de todos os tempos - na opinião dele, claro, embora muitas eu também escolheria como as melhores músicas que já ouvi. E sabe o que ele fez, para felicidade geral dos amantes da música como eu, você e todos nós? Dispôs todas na rede. Uma por uma. Tudo bem que camufladas com extensão JPG, como se fossem imagens, para não ter problemas com as gravadoras, creio eu, mas são músicas de verdade, e de boa qualidade, acredite. Basta mudar a extensão de JPG para MP3 na hora de descarregar ou depois que salver e.. OUVIR!. Eu tenho a lista. Se vc ainda não tem e quer uma cópia para começar a descarregar as música que interessar possam, deixe recado ou peça-a pelo e-mail kaliblog@gmail.com Essa dica não me lembro quem me passou. Provavelmente de Danilo, da lista que freqüento.

Acontece que há uns posts atrás eu havia prometido um conto inspirado em Dom Casmurro, de Machado de Assis. Claro que ninguém mais se lembra disso, mas como procuro cumprir o que prometo (na medida do possível, bem entendido), vamos ver o que acontece. Na foto, Catherine Deneuve em Repulsa ao Sexo, filme de Roman Polanski.

 

A Repulsa

Estava seco por ela. Essa frase traduz bem o que ele sentia quando a via ou pensava nela: uma vontade louca de fazer amor com Lia, pura e simplesmente. Embora algumas circunstâncias provavelmente o ajudassem a conseguir esse objetivo, como o fato de se verem sozinhos com certa frequência, no elevador do prédio por exemplo, outros fatores atrapalhavam bastante, como a falta de coragem em assediá-la e o fato de Lia ser muito amiga de Lígia, a namorada dele, quase noiva.

Mas esses empecilhos não o impediam de se engraçar para o lado dela. Sempre solícito e amável, ia preparando o terreno para um dia, quem sabe - se Deus ajudasse, o diabo não atrapalhasse e a coragem permitisse - dar o bote. Se ela aceitasse, maravilha.

E talvez por ser a paixão carnal uma das grandes forças da natureza ou porque todo dia é sempre um novo dia, o momento esperado finalmente chegou. Numa tarde tão linda de sol, quando se viu a sós com ela, tomou coragem e de surpresa chegou por detrás dela, abraçou-a e mordiscou-lhe a orelha.

O lívido e fundo suspiro que ela deu ao sentir os dentes dele tocar de leve no lóbulo de seu ouvido direito deu a Luis a segurança necessária para ir adiante. Virou-a para si e a beijou. Beijaram-se ambos, efusivamente. As mãos sob a blusa encontraram seios tão macios quanto desimpedidos, totalmente à sua mercê....

(Continua no próximo poste, digo, post)

PS: Para quem já leu o post antes deste post scriptum, eu modifiquei um pequeno detalhe do conto. Nada que o desfigurasse. Apenas para melhorar a escrita. É nisso que dá escrever à prestação ;Þ

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

Creative Commons License

Blog Kálido, escrito por kali, é licenciado sob as seguintes condições:
Creative Commons:
Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas
2.5 Brasil License
.

 



Clique
nos cartões abaixo
para ver os diálogos.

imagens:
Kim Anderson
textos: kali