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sexta-feira, 12 de maio de 2006

7 Tópicos

Victor R. Caivano/AP

1. A explosão da violência.

Rapaz! Terrível essa onda de violência que abala o país, não? Terrível, mas não imprevisível. Esses fatos nada mais são do que a manifestação de uma luta de classes desordenada, onde a revolta contra o sistema é feita pelos párias mais sanguinários, violentos e ousados da sociedade - os bandidos - na inexistência de lideranças políticas que conduzam uma luta organizada, objetiva do povo contra a miséria e a exploração humana, em direção a uma sociedade sem violência, justa, que dispense a necessidade de heróis e bandidos. De qualquer forma, a organização política da bandidagem impressiona, na falta de uma organização popular.

Resumindo, os bandidos se tornaram políticos porque os políticos se tornaram bandidos. É isso.

2. Agradecimentos

Agradeço os comentários maravilhosos que recebi, ou seja, todos :) Na medida do possível, agradecerei "pessoalmente", em modo virtual, infelizmente. (INSANA, claro que não me esqueci de você, oras. Só me falta passar o endereço de seu blog :)

3. A Lógica, mais uma vez...

Olha aí, saiu o n.º 7 de Iscas Lógicas, de Jussara Simões. Fala de alogia e de Garotinho. Tudo a ver uma coisa com a outra, se alogia, como penso, é a mais pura falta de lógica. Espere aí que vou ver no dicionário... ...É isso mesmo. Absurdo, contra-senso.

 

4. E as eleições, outra vez...

Falando de Garotinho e dessas coisas, há uns quinze dias, numa quinta-feira à noite, fui falar sobre eleições para turmas de um curso supletivo de uma escola pública. O convite partiu de uma amiga que dá aula lá, Josiane.

Foi muito legal. O salão cheio, o interesse das pessoas, o debate que se seguiu, a troca de opiniões. Resumindo, fiz um breve histórico sobre a origem das eleições no mundo, no Brasil, as revoluções democráticas, essas coisas, bem rápido, claro; depois falei de algumas questões importantes do processo eleitoral brasileiro, como o voto obrigatório, as coligações, os votos nulos e brancos etc, e, por fim, sobre as próximas eleições a situação política autal.

Procurei principalmente fazer uma abordagem crítica das eleições. Disse que as verdadeiras transformações políticas e socias resultam da participação ativa e efetiva do povo, não de um processo representativo; falei que, se quisermos mudar o mundo através das eleições, vamos morrer votando e nada vai mudar. Desmistiquei geral. Disse que o mais importante não é aquele único dia em quatro anos no qual elegemos um político para fazer o que ele bem quer, mas como nos comportamos politicamente nos demais dias desses quatro anos. Disse que as eleições é um espaço importante de participação política, mas um espaço limitado e que geralmente nunca se traduz na verdadeira expressão da vontade popular, mas em sua manipulação, "por força da força" do poder econômico, que sempre prevalece numa eleição. Explicando esse ponto de vista, disse para uma menina sentada na frente que é bastante provável que ela nem venha conhecer o seu melhor candidato, pois o candidato que representa realmente seus interesses provavelmente não terá condições financeiras suficientes para chegar até ela com suas propostas. E o que chega não é o que necessariamente tem a proposta, mas simplesmente tem o dinheiro para chegar; disse que o mandato de um político não lhe pertence, mas pertence ao povo que o elegeu e, por isso, é um absurdo inaceitável o voto secreto do parlamentar, pois o dono do mandato - o eleitor - precisa saber como e em quê seu representante está votando. Alguém dá uma procuração em branco para outra pessoa? Não. Claro que não. E por que daria justamente para um político?

Claro que devo ter frustrado muitas pessoas ali, pois, graças à mídia burguesa e a ideologia dominante, a maioria das pessoas tem uma visão falsa e idealizada do processo eleitoral. Disse anda que votaria nulo nessas eleições, como forma de protesto. O debate que se seguiu sobre as razões de anular ou não o voto foi muito interessante.

5. Poses comoventes.

Recebi de Danilo - esse cara descobre cada coisa da internet! não sei como... O melhor fuçador que já vi! Melhor que o gúgul, pode acreditar :) - ...então. Recebi dele essas fotos abaixo, de indianos pobres fazendo pose num pequeno e precaríssimo estúdio de fotografia. Rapaz, essas fotos me cortaram o coração, sabia? Essa do cara abraçado com uma moça de papelão então... Muitos vão rir, mas a pobreza e a simplicidade me comovem facilmente.


6. Dica de um programinha

Falando em Danilo, foi também dele, e não do Gugu, a sugestão de um programa legal. O Pando, que estou usando muito. Com ele, mandar arquivos grandes por e-mail ficou bem mais fácil agora. Vc manda direto, com um clique em cima do arquivo. Não conhecia. Recomendo. Show de bola. Na imagem abaixo, o site de onde você pode baixá-lo. Quem recebe o arquivo recebe também o link para baixar o programinha.


Para descarregar o programa versão Windows, clique no ícone acima

7. Um poema...

...Que recebi por e-mail, da Trevi, que tem um blog muito legal, mas nem ela sabe a autoria:

É triste não ter amigos?

Ainda mais triste é não ter inimigos!
Porque não ter inimigos é sinal de não ter:

Nem talento que faça sombra,
Nem caráter que impressione,
Nem coragem para que o temam,
Nem honra contra a qual murmurem,
Nem bens que lhe cobicem,
Nem coisa alguma que lhe invejem...

Não é? Então.
Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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