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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Bruna e Felipe, dois jovens do nosso tempo


imagem: Terra

Penso que o "fenômeno" Bruna Surfistinha provoca certa perplexidade porque expressa pelo menos três fenômenos importantes da atualidade:

1) A prostituição de garotas e garotos da classe média, tanto mais ávidos de dinheiro e de status social quanto menos condições têm de provê-los em razão do empobrecimento social e cultural;

2) O perda da força do moralismo e da repressão sexual como fator de controle social graças ao domínio alcançado sobre o processo de reprodução humana (especialmente na concepção) a partir das inovações científicas nesse campo, que vão desde a popularização dos meios de controle da natalidade como a pílula e camisinha até os exames de DNA. A banalização do sexo deve muito à banalização das dificuldades que ele apresentada. Quase toda proibição sexual, seja de fundo moral ou religioso, devia-se à falta de domínio humano sobre os efeitos e as consequências do ato sexual. Acabando uma, acabou-se a outra e aí veio a liberação;

3) A mercantilização das relações humanas levadas ao último grau pelo capitalismo. "Tudo o que era sagrado é profanado"; "A burguesia despojou de sua auréola todas as atividades até então reputadas veneráveis e encaradas com piedoso respeito. Do médico, do jurista, do sacerdote, do poeta, do sábio fez seus servidores assalariados. A burguesia rasgou o véu do sentimentalismo que envolvia as relações de família e reduziu-as a simples relações monetárias." (Karl Marx)

Depois eu falo mais sobre essas coisas que me corroem. O dinheiro é foda. Literalmente.

Olha só. O brasileiro Felipe Carvalho Barbosa, 21, do corpo de fuzileiros navais dos Estados Unidos morreu há poucos dias no Iraque, vocês sabem. Até aí, nada de extraordinário. Um soldado morrer numa guerra é tão previsível como comprar pão em padaria.

Uma coisa que me inquieta é um jovem dar a vida por uma guerra sem o menor sentido para ele. Lutando contra quem? Lutando contra o quê? Defendendo quem? Defendendo o quê? Outra coisa que me deixa desesperançoso é saber que ele estava tentando evangelizar os mulçumanos.

Puxa vida. Se esse próprio coitado tivesse um pouco de noção do que o cristianismo significa para aquela gente, se ele soubesse pouca coisa de História, ele jamais iria se lançar em tal aventura...

É muito triste ver pessoas manipuladas tão facilmente por um sistema, por uma religião e dando a vida por elas...

Mudando um pouco de assunto, não deixem de ver acompanhar a coluna Iscas Lógicas, de Jussara Simões. Aqui, o texto n.º 2 (Sofistas?Políticos? Gurus?Quem?). Você vai ficar esperto em Lógica.

Eu já estou: amanhã é sábado e eu vou jogar bola, lógico (tá vendo?).

Bom final de semana, gente boa.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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