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terça-feira, 5 de julho de 2005

Klaus Ferreira Pinto Pequeno e Mariana

Agora tem esse filme do garoto Klaus com a namorada, que corre o mundo. O espertalhão filmou a transa sem que ela soubesse, mostrou para um ou outro amigo e o negócio foi parar na internet. Assisti e não recomendo. Você consegue o vídeo na rede através de programas de troca de arquivos como e emule, kaaza etc. A internet é um quarto. É só procurar no armário.

O que eu achei mais impressionante no vídeo é que esse tlaus Kaus, digo, esse tal klaus, não apresenta o menor interesse pelo sexo, senão o de aparecer para a câmara que ele colocou em cima do armário com ajuda de um amigo. Deve ser a síndrome de ator e modelo que assola a pátria amada. Além do mais, o infeliz é completamente desajeitado. Não consegue transar porque se atrapalha com suas próprias pernas. Nunca vi disso. Acho que nunca transou, ou pelo menos nunca foi o parceiro ativo numa relação. Que coisa! Essa história de pinto pequeno é mais contra-ataque machista dos garotos da idade dele, que deve ter quada cal, digo, cada qual, um de mesmo tamanho.

Mas eu ainda penso que as pessoas se escandalizam com o fito falmado, digo, o fato filmado, mais por hipocrisia do que por um espanto realmente sincero, pois o que é mostrado no filme é o que rola solto por aí afora. "Desde quando, kali? Tá ficando doido?".

Desde que o capital arrancou a mulher de dentro do lar e de perto de seus filhos para lançá-la no mercado (a maioria diz que foi por iniciativa delas próprias), deixando a casa e o apartamento por conta dos infames, digo, dos infantes. O controle da concepção e das doencas venéreas com o uso da pílula e da camisinha, juntamente com a indústria da pornografia e o cultivo publiccitário da sensualidade completaram o serviço.Resultado: a sacanagem rola solta, sem problemas, sem pecados. Só não pode filmar.

Tem outro detalhe. Hoje as crianças são educadas a serem espertas, a pegarem o melhor pedaço do bolo, a serem melhor que os outros, a não respeitarem umas às outras. O importante é ter, não ser. "Você meu filho, só será alguma coisa na vida se tiver alguma coisa coisa na vida". Quantas vezes essa frase é repetida todo santo dia? Quem é bonzinho, é bobo. A síndrome do gostosão e do bonitão não é uma exceção, virou culto.

Vi isso agora mesmo, sábado, na festa junina do Colégio Marista. As mães não vestiam seus filhos com a roupa tradicional do caipira brasileiro, mas com os trajes do cowboy americano. "Meu filho!!!???? de caipira???!!! Acorda, meu bem!!!" E lá vai a perua com seu ClintEastwoodizinho, seu JohnWaynezinho, ensinando-o a ser gostosão, arrogante e prepotente desde cedo, que é pra nunca mais esquecer na vida.

Agora tem o Ministério Público que também quer aparecer na fita. Índios massacrados, a Amazônia sendo arrasada, crianças famintas e o MP preocupado com um fato que já não trama mais nenhuma causa, digo, não causa mais nenhum trauma. Daqui a uns tempos, até mesmo a linda garota, que ficou tão exposta, coitada, vai rir-se do desajeitado parceiro. Ou de si própria.

PS: Se a transa fosse com Suzane von Richthofen, seria bem mais interessante. Em sua última performance ela matou a pau.

Só depois que foi pro motel.

Kali.
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