Poemas kálidos:

A Lenda do Beijo
A Mulher que Namorou o Tempo
Aldeia Global
Evolução
Lábios Trêmulos
Poema do Ciúme
Poesia Concreta
Poema do Blogueiro
Cachorra
 

       
Contos kálidos:


A Repulsa
Duetos
Os Olhos do Velho
Tempestade de Neve



Águas passadas 

2002

jan fev mar abr
mai jun jul

ago

set

out

nov

dez

2003

janfev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2004

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2005

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2006

jan fev mar abr
mai jun jul ago

set

out

nov

dez

2007

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2008

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2009

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2010

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2011

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2012

fev

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

 



Blogs:

 
(Selo que concedo
aos blogs que admiro)

Recebi:

Visitantes:

Powered by Blogger

 

 

terça-feira, 3 de maio de 2005

Ismália e Natália

Ontem, uma notícia triste, dentre tantas notícias tristes do dia-a-dia: uma menina de 17 anos se jogou do 11º andar do prédio onde morava, em Vitória, logo depois de chegar de uma festa, na noite de domingo. Natália, era seu nome. Natália da Costa Davel. O que se passava na cabeça dessa garota? Que valores era tinha como vitais? Ou seria apenas distúrbios psíquicos ou emocionais? Muito pouco para quem deu a vida por eles. Sempre que fico sabendo de uma notícia assim, não deixo de me lembrar de um poema. Talvez o mais belo já escrito. Eu já o publiquei aqui por duas vezes. Ismália, de Alphonsus de Guimaraens. Se você ainda não o leu, leia-o aqui. Se você já leu, leia-o de novo. Vale a pena ...e a emoção.

Natália rima com Ismália. Eu poderia fazer um poema para ela. Até cheguei mesmo a esboçar um ou outro verso, tendo como refência o poema de Guimaraens.

Falaria de de sua ânsia em subir ao céu, como Ismália.

Falaria de uma disputa ferrenha entre o céu e a Terra por Natália...

Falaria do peso insuportável que Natália carregava quando se lançou no espaço...

O que fez com que a Terra ganhasse a disputa...

Mas o poema não saiu. Morreu. Não alçou seu vôo.

Como Natália.

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

Creative Commons License

Blog Kálido, escrito por kali, é licenciado sob as seguintes condições:
Creative Commons:
Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas
2.5 Brasil License
.

 



Clique
nos cartões abaixo
para ver os diálogos.

imagens:
Kim Anderson
textos: kali