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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2005

Alexandre, o pequeno

Desculpem a ausência, mas blogueiro também tem direito a uma folga, já que não recebe décimo-terceiro, não?

Estava pensando em falar de um filme que nunca irei assistir, só pelo que ouvi dele. Tão bom quanto a gente se gabar de ter visto um filme legal é a gente se gabar de não ter caído na besteira de ver um filme como esse. Uma boa economia de tempo e dinheiro. Principalmente tempo, pois este vc nunca mais recupera. Negócio seguinte, dois pontos.

Pelo que me contaram, dá para concluir que o diretor preferiu realçar os aspectos individuais e íntimos do herói macedônico. A história e as conquistas, que eram o principal, acabaram ficaram como pano de fundo para a viadagem de Alexandre. Nada contra homossexualismo no cinema. Isso ajuda a conscientizar e a combater os preconceitos etc etc. Mas retratar o homossexualismo da Grécia antiga com os olhos de hoje, com direito a toda frescuragem, pera aí! Primeiro, que o homossexaulismo na antiquidade era encarado como demonstração de virilidade masculina e não de masculinidade feminina. Era mais uma relação de domínio e de poder que de amor. Segundo, que o romantismo, na forma de juras de amor, como aconteceu no filme (pelo que me disseram), só apareceu no mundo séculos e séculos depois de Alexandre, O Apaixonado. Ver o passado com os olhos do presente é natural na maioria das pessoas. Mas para um diretor de cinema, isso é imperdoável. Oliver Stone, o nome da besta.

Outra coisa idiota foi apresentar o objetivo da conquista macedônica como o de levar a civilização, cultura e o conhecimento para povos ignorantes. Pó pará! O objetivo era simplesmente subjugar, dominar, vencer. Qualquer semelhança com o discurso de Bush não é mera coincidência. Aliás, coincidência demais se falar tanto em Alexandre, O Grande, por esses tempos, não acham? O Ocidente levando a democracia ao Oriente. Conquista do Iraque, Afeganistão...

Tudo bem que a Grécia era culturalmente muito adiantada, mas quem disse que a Pérsia era atrasada? Simplesmente foi o berço da civilização humana. E se os bombardeios americanos não as destruíram, eles ainda têm as provas disso tudo lá, até hoje.

Esse filme é tão ruim que deve ganhar algum Oscar. Não assisti, nem pretendo. Mas se vc quiser ver, pode ir. Eu deixo :)

Ah, não estou sozinho nessa opinião. Olhem aqui e aqui, por exemplo.

Só uma coisa eu perdi por não ter visto esse filme. Um garoto falando a seguinte frase quando Alexandre e Eféstion trocavam juras e olhares de amor: "Pô! Saí de casa para vim ver esse monte de fruta!" hahahaha.

Melhor foi o comentário de uma leitora (Dayane Isidoro): "Alexandra deveria ser o nome do filme, ou melhor, O Casamento do Meu Melhor Amigo." rsrsrs.

Kali.
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