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sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

Um poema gramatical

Acontece que aproveitei o tempo almoço que o capitalismo nos dá para não morrermos de fome nem de cansaço, e, assim, podermos continuar trabalhando blá, blá... para fazer um poema que trago aqui pra vocês, em primeira mão. Confesso que fiz esse poema para aproveitar a expressão adjuntos abdominais que inventei no penúltimo post e achei legal. Espero que gostem.


imagem: Risto Klit

O ESTUDANTE E A PROFESSORA DE PORTUGUÊS
por kali

Num breve instante,
Numa análise sintética o bastante,
Encantou-se um jovem rapaz
Por uma moça quase infante
Que ensinava nossa língua
A uma míngua de estudantes.

E tudo teve um novo chamariz.
A voz mais que a fonética,
A saia verde mais que o quadro-negro,
A mão mais do que o giz.

Mãos coordenadas, sindéticas, explicativas.

E a conjunção restou concessiva, carnal.
Os adjuntos, abdominais.
As consoantes, bilabiais, labiodentais, linguodentais, alveolares, palatais.
Os complementos, nominais, concessivos, pessoais.

Depois de tudo, uma locução singular, verbal:
Uma oração subordinada conclusiva, aditiva, intransitiva, final.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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