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quinta-feira, 4 de novembro de 2004

Bush, Jabor, Marta e Serra

Pois é. Bush ganhou. A única coisa engraçada nisso tudo é ver Arnaldo Jabor se estrebushando por conta do resultado das urnas. Como se houvesse tanta diferença entre Bush e Kerry. Engraçado vê-lo satanizar o homem como fazem os islâmicos mais fanáticos. Que Bush é o capeta em forma de gente, todo mundo sabe, mas fazer disso um terrorismo às avessas é de uma religiosidade à la Alá. Não devemos mistificá-lo. Bush deve ser visto em sua exata dimensão política e social: ele é o representante do grande capital financeiro e industrial judaico-americano. O resto é roteiro de cineasta de quinta categoria.

Mas a grande nação do Big Brother ficou dividida. Não deixa de ser uma boa notícia.

Voltando ao quinto mundo, gostei da derrota de Marta Suplichique por representar um recado, bem dado, das massas a Lula (que é para ele deixar de ser besta) mas, sinceramente, não acredito muito que o povo esteja se fiando no Serra, não. Claro, Serra é a política de Fernando Henrique, cuspida e escarrada (ou esculpida em Carrara, a forma original dessa frase que a boca torta do povo corrompeu): arrocho salarial, privatizações, terceirizações e ferro no servidor e no serviço público. José Serra foi ministro da Saúde de um governo que em oito (não foram 4, nem 5, nem 6. Foram OITO!) anos (não foram dias, nem semana, nem meses. Foram ANOS!) não construiu um hospital sequer nesse país.

Ah, deu remédios para os aidédicos, tá certo.

E quem cortou a aposentadoria da mãe do aidédico? E o emprego do irmão do aidético? E as esperanças do primo dele?

FHC e Serra abominam o serviço publico. Acham que só a iniciativa privada é capaz de construir alguma coisa de útil para a humanidade. Para eles, as sete maravilhas do mundo antigo, incluindo as pirâmides do Egito, são pura invencionice do ser humano. É que naquela época só havia Estado, servidores, reis, faraós, guerreiros, classe rica e o povo.

Não havia ainda surgido na face da terra a única força social capaz de construir todas aquelas maravilhas: o empresário capitalista com suas empreiteiras.

Mas gostei da derrota de Marta Suplichique. O povo subiu num monte e fez ecoar seu grito lá pra Brasília.

E para subir esse morro, teve que votar no Serra.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
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textos: kali