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quarta-feira, 8 de setembro de 2004

A rodinha do mouse, propaganda de vodca e poemas

Um post que daria para a semana inteira, acho. Antes, um comentário.

Bush e Putin são dois putões, não são?

Claro que são.

Combatem o terror com o horror.

Mas vamos aos assuntos de pauta.

Por acaso, seu mouse é daqueles que têm uma rodinha na parte superior? Parabéns.

Se você apertar a tecla CTRL enquanto movimenta a rodinha para frente ou para trás, as letras da página da Internet que você está vendo aumentam ou diminuem de tamanho. Já sabia disso? Bom, eu não sabia. Experimenta.

Falando em "experimenta", a impressão que tenho é que as propagandas de cerveja - incluindo todas - são feitas por imbecis, dirigidas para mentes de bêbados. E dão certo, claro, pois cérebro de bêbado não tem dono mesmo. Uma mais idiota que a outra. O pior é que são reputadas como "geniais". Fala sério. Estou até pensando em parar de beber cerveja, tamanha a impressão de "débil mental" que assola o meu ser a cada golada e a cada comercial de cerveja. Essa do "Nã, nã, nã, nã!" então... pelo amor de Deus. E os caras ganham fortunas com essas idiotices, sem falar do rótulo de "gênios" que ganham da mídia nacional. Puta que pariu. Muito picaretas pro meu gosto.

Geniais mesmo foram as propagandas da vodka Smirnoff, aquelas que mudavam a imagen de fundo quando a garrafa passava por ela, deixando transparecer o efeito potencial da bebida russa de revelar a verdadeira personalidade da pessoa e das coisas. E que transformação! Da inocência à malícia, da ingenuidade à astúcia, do inofensivo ao pernicioso, do angelical ao profano, do pueril ao sedutor. Muito legal. Vocês já devem conhecer, mas trago aqui, só pra conferir. Tenho minha crítica em relação a uma ou outra, como a do tiro no pato. Mas não deixam de ter muita criatividade por trás disso. Show de bola (se passássemos uma garra dessas na frente de Bush e de Putin, veríamos dois lobos.. ou vampiros, sei lá! :) Já havia colocado aqui uma vez, mas repetir nunca é demais. Muito legal. Espero que gostem como eu gostei.

Ah, em português, vodka se escreve vodca, combinado?

Outra coisa: não estou fazendo propaganda nem da marca, nem da bebida que de vez em quando tomo. Portanto, crianças, se forem beber, bebam com moderação, tá? rsrs :)

A maioria são muito boas, mas a do jacaré, do tubarão no jogo de sinuca e a do sapato da mulher que vira zebra enquanto a da outra vira onça são impagáveis! A da planta carnívora e a do Cristo Redentor matando a bola no peito também são demais. Todas são muito bem boladas. Parabéns a esses artistas! É só clicar nas imagens para ver de perto. Bom proveito (me digam de qual mais gostaram).



Agora, poemas:

RAPTO E TORTURA

Quis saber dos seus segredos,
Suas ousadias, seus medos,
Suas dores e brinquedos.
Não, não pude.
Sem você se despir, não há quem te desnude.
Mas fiquei à espreita, sem mágoa,
Como água rala
Junto à grossa parede do açude.

Até que um dia abriu-se uma comporta:
O seu quarto escondido atrás daquela porta.
Seus livros, seus bichos de pelúcia,
Sua individualidade viva, sua natureza morta.

Visita rápida, formal,
Como o acorde que deixei em seu violão
Meio, sei lá, bemol.
Nem deu para ver direito
Aquele bichinho estranho
No vidrinho de formol.

Mas foi bastante, ainda que fosse pouco.
Era tudo o que precisava
Meu grito que te buscava
E que já se fazia rouco.
Só um dia depois é que você deu falta
Da pelúcia que mais gostava.

Seu ursinho mais quieto,
Seu bichinho mais mudo.
Sob a promessa de devolvê-lo
Aos braços cálidos que sempre o envolveram,
Não se conteve e de ti contou-me tudo.

RISCO DE GIZ

Sempre te quis, flor-de-lis.
O quadro ainda era negro
E meu nome ainda era de giz,
E você o riscou em diagonal
Como riscaram seu corpo
Com uma faixa de miss.

Agora você vem e me diz
"Vem, me faça feliz!"
Quero-te risonha, flor-de-lis,
Pois teu riso tem meu riso como bis,
Ele é eco do teu riso quando ris.

Mas só poderei te fazer feliz, minha petiz
Se me mostrares como se apaga um risco
Sem apagar o nome que embaixo eu fiz.

FUGA LOUCA

Fugir sempre de todo comodismo,
Me libertar desse tosco laço,
Em fuga louca, a longo passo,
Que só me leve a me acomodar
No comodismo do teu abraço.

Simplizim, mas aconchegante, não?

Por último, um só para relaxar.

POEMA DO AMOR CRESCENTE

- Se tu fosses minha,
O mar seria uma poça
E a Terra, uma bolinha.

- Tudo ficaria mesmo pequeno assim,
Meu amiguim,
Apenas por te dar o amor que há em mim?

- Não confunda
Alhos com bugalhos.
Não vês, carta fora do meu baralho,
Que eu é que me sentiria
Grande pra caralho?!

Por fim, queria dizer outra coisa nesse looooongo post:

Ás vezes tenho dúvida se realmente devo votar nulo nas eleições. Aí assisto o horário eleitoral gratuito do começo ao fim, pra ter certeza.

Abraços e beijos. Sempre cálidos.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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