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segunda-feira, 16 de agosto de 2004

Post grandãããão. Corrida, desenhos e poemas

Não cumpri a promessa de postar ontem, depois da prova. Minhas desculpas. Até que tentei. Para compensar, vou fazer um post maior do que normalmente faço, que normalmente já são bitelos. Jerusalém.

Antes, porém, duas coisas (para o post ficar maior ainda :). É sobre a dica do post anterior. A primeira é que foi feita em razão de umas explicações que dei para Adriana sobre como reduzir uma foto que ela havia colocado em seu blog. O blog dela é muito legal. Não poderia deixar de ser, já que sai das mãos de uma pessoa maravilhosa. Vale uma visita.

A outra coisa é que o comando <img> admite outros parâmetros, e um deles é o border, que põe margens de várias espessuras na foto, como se fosse uma moldura. Assim, se você quiser colocar uma moldura na foto, especifique border=1 ou um número maior. Se não quiser margem nenhuma, não coloque nada, ou coloque border=0. Mas atenção!: quando a figura é um link, ela automaticamente vai ter uma borda, que é para indicar ao internauta se ele já visitou ou não o link, pois a borda muda de cor quando o link já foi visitado. Então você obrigatoriamente terá que colocar o parâmetro border com valor = 0, se quiser que sua linda imagem não tenha borda nenhuma. Caso contrário, o navegador coloca automaticamente uma borda nela. Vamos à prática.

"Mas espera aí, Kali! Se as bordas das imagens usadas como links servem para indicar se os sites a que elas se referem já foram visitados ou não, por que então você deixou todas as figurinhas aí do lado ==> sem bordas? Como vamos saber qual cartão a gente já olhou ou não?"

É verdade. Ok, depois eu mudo. (Se não fossem meus leitores, não sei o que seria do meu blog!)

Dois exemplos:

<img border="1" src="http://...foto.jpg" width=100>

<img border="10" src="http://...foto.jpg" width=100> 

Agora, o post propriamente dito.

Terminei inteiro a prova de 16,090 km, mas já estava no meu limite. Começo de cãibras. Fiquei num bloco intermediário. Valeu. Não treinei muito mesmo. Aline me pediu para contar sobre a prova. Não há muito o que comentar, a não ser que me cansei muito e que o trajeto é muito bonito. A prova começa na Praia de Camburi, passa pela 3ª Ponte, que passa ao lado do Convento da Penha, percorremos a orla da Praia da Costa onde jogo bola no sábado e no domingo, e termina em frente à fábrica de chocolates Garoto. Legal. Obrigado pelo apoio virtual.

Uma cena. Depois da prova, quando voltava a pé para casa, passei pelo último colocado, um senhor de idade, ladeado por duas paramédicas. Num ritmo lento, "como que desculpando o vento", e com os olhos fixos no horizonte, ele perguntava incessante, ainda a um quilômetro do final: "onde está a fábrica da Garoto? Onde está a fábrica Garoto?" Meu ombro esquerdo que doía muito, parou de doer por um momento. Talvez para dar lugar a uma sensação mais forte e muito estranha em meu íntimo.

Não, não desenho só meninas na sala de aula. Ás vezes retrato também meus colegas. A prova segue abaixo. Jackson e Alexandre. Dois grandes sujeitos. Jackson é um cara muito simples e dono de uma qualidade que admiro muito nas pessoas: ingenuidade. Pessoa pura de coração. Quando ele viu o desenho, ele disse: "Nossa! Dá pra mim? Se parece tanto comigo!" Como vocês podem ver, ele presta muita atenção na aula.

Já o Alexandre é mais atirado, mas muito gente boa. Ele é major do Corpo de Bombeiro. Peguei-o recostado na cadeira, desse jeito aí mesmo.

Mas não faço só desenhos para meus colegas. Faço também poemas. Vejam o que eu fiz para Alexandre.

GRANDE ALEXANDRE

Sereno em sua tranqüilidade,
Nem dá para perceber
Que ele pode dar a vida por você.

Não tanto por estrito cumprimento do dever
Senão por um distinto desprendimento de ser.

Toma, Alexandre,
É teu este poema,
Posto que é meu esse teorema:
"Em corpo de bombeiro
Não cabe alma pequena."

A sirene chama.
Incêndios debelados,
Vidas e sonhos poupados em luta insana.

Não pelas mãos de um corpo sereno,
Mas pelas asas de uma alma em chamas.

Este foi para Amanda, quem eu nunca desenhei:

MASCULINO E FEMININO

Se verbo variasse em gênero
E o gerúndio tivesse o sexo das Yolandas,
Amar seria fêmea, não efêmero,
E o feminino de amando seria Amanda.

E esse foi para Juliana, que nem estuda mais com a gente. Mudou-se lá para o lado de Itaperuna, Macaé, Niterói, sei lá. Que Deus a tenha.

ILUMINADA

- Tá vendo aquela figura?
- Só um clarão, uma brancura.
- É a luz que dela emana.
- Nossa! Não pode ser figura humana!
- Mas o nome é de gente. Juliana.

É isso.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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textos: kali