Como hoje está fazendo frio por aqui, resolvi reeditar um poema que publiquei num dia como este. Quem já leu, leia de novo, pois eu o modifiquei (para melhor, acho :). Quem ainda não leu, pode ler, eu deixo. Quem gostou, continue gostando. Quem não gostou, faça o favor de gostar, tá?
POEMA CÁLIDO NUM DIA FRIO por kali
Passava batido
o vento que por fora me abatia,
e batido pulsava
o coração que por dentro me batia.
A mente em debate
sob cabelos em combate
debalde se debatia.
Somente ao vestir o agasalho percebi
que o fogo que me ardia não vinha de ti.
Se o casaco sem quentura própria me aquecia,
era de meu próprio ardor
que meu retraído corpo
de calor se nutria.
O fogo da paixão estava em mim mesmo,
não em ti, fino véu que me cobria.
Do meu próprio calor eu me aquecia
e não do calor que eu julgava ser o ardor
de um amor que me esquecia.
Simplezim, mas quentim, não?
Kali.
Gostou, assine.
Não falo de mim, mas do mundo, bem mais importante e interessante. Quiçá, mais bonito :Þ