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quarta-feira, 5 de maio de 2004

Sobre o poema do post anterior

Acontece que o poema do post pretérito (imperfeito :) não pode sugerir uma “aplicação genérica e universal”, digamos assim. Explico: é que o tempo, ao contrário do que seria comum ocorrer, pode em muitos casos, ser benevolente com a mulher, emprestando a ela, com o seu passar, uma beleza sutil, cada vez maior. Uma beleza mais incorpórea, sublime, mesmo que sensível apenas aos olhos mais delicados, e que torna a mulher cada vez mais bonita com o tempo, por mais paradoxal que isso possa parecer.

É, digamos, um caso amoroso que algumas mulheres realmente têm com o tempo, e isso é totalmente verdadeiro.

Mesmo porque a beleza física representa apenas uma ínfima parte da beleza toda que uma mulher pode ter. Até daria para fazer outro poema sobre um tema assim, se o que eu disse não já fosse, em si, poesia, na minha modesta opinião.

Mas, quem sabe não me ajuda o engenho e a arte?...

A MULHER QUE NAMOROU O TEMPO por Kali

Em tempo de se formar,
Formou par com tempo
Que de amor a protegia
Como um macho a sua fêmea,
Como uma fêmea a sua cria.

E assim ele dela cuidou,
O tempo, parceiro que não a afligia.

Até que um dia findou-se o amor dos dois
Porque dela findaram-se os dias
Morreu já velhinha,
Quando buscava o fôlego e este não aparecia.

Quem apareceu foi o tempo
Em sua eterna constância
Para dela despedir-se num suave beijo de lembrança
Deixado sobre aqueles lábios de menina
Fechados num sorriso
Sobre uma face de criança.

Lindo, não? Eu achei. Me fez chorar. ´(

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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