Poemas kálidos:

A Lenda do Beijo
A Mulher que Namorou o Tempo
Aldeia Global
Evolução
Lábios Trêmulos
Poema do Ciúme
Poesia Concreta
Poema do Blogueiro
Cachorra
 

       
Contos kálidos:


A Repulsa
Duetos
Os Olhos do Velho
Tempestade de Neve



Águas passadas 

2002

jan fev mar abr
mai jun jul

ago

set

out

nov

dez

2003

janfev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2004

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2005

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2006

jan fev mar abr
mai jun jul ago

set

out

nov

dez

2007

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2008

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2009

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2010

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2011

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2012

fev

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

 



Blogs:

 
(Selo que concedo
aos blogs que admiro)

Recebi:

Visitantes:

Powered by Blogger

 

 

segunda-feira, 22 de março de 2004

Oi, Lênin! Oi, Marx! Oi, Engels!

Finalmente assisti a Adeus, Lênin!. Recomendo. Pelo roteiro e por uma cena que vai ficar na história do cinema: o vôo do que restou da estátua de Lênin, levada pelos céus de Berlim por um helicóptero. A cena é introduzida pelo movimento da sombra do helicóptero e da estátua sobre um edifício. Nunca vi uma cena com um efeito tão dramático. Impressionante. Para mim em especial, para quem a imagem e a história de Lênin tem um valor especial. Genial. Como é que pode uma pessoa extrair tanta poesia, tanto simbolismo e tanta dramaticidade de uma cena que a princípio teria um caráter frio e meramente jornalístico? Estou até agora pasmado, perplexo, patético, extasiado.

Do filme não vou dizer muito, a não ser que o diretor Wofgang Becker lhe deu um caráter humanista, sem deixar de criticar o capitalismo e o stalinismo, dois sistemas que nem precisam de críticas, que se condenam por si mesmo pelos efeitos destrutivos que provocaram e provocam na humanidade.

Bacana esse filme.

Mas quanto a Lênin, acho que o mais correto seria dizer tchau, não adeus, tenho essa impressão.

E o mesmo penso quanto a Marx e Engels. Pelo seguinte: o que ambos pregavam continua na ordem do dia. Só um exemplo: lembram quando, no Manifesto do Partido Comunista, defendendo-se da burguesia que os acusavam de pretenderem criar uma "comunidade de mulheres", Marx e Engels disseram que o Capitalismo é que criou essa comunidade na prática, ao obrigar as mulheres proletárias e pequeno-burguesas a se prostituírem para sobreviver? E que os grandes empresários também é que realizavam de fato essa "socialização das mulheres", pois gostavam de seduzir as mulheres uns dos outros?

Pois bem. Quanto à segunda acusação, nos parece que o costume se mantém. Quanto à primeira, basta abrir os classificados de qualquer jornal de quinta categoria para ver como essa prática se generalizou.

Obrigada a vender a alma ao Capitalismo, a classe média viu-se também obrigada a vender o corpo.

É a verdade. Nua e crua. Mais nua do que crua.

O resto são moralismos.

Que não fazem história.

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

Creative Commons License

Blog Kálido, escrito por kali, é licenciado sob as seguintes condições:
Creative Commons:
Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas
2.5 Brasil License
.

 



Clique
nos cartões abaixo
para ver os diálogos.

imagens:
Kim Anderson
textos: kali