Poemas kálidos:

A Lenda do Beijo
A Mulher que Namorou o Tempo
Aldeia Global
Evolução
Lábios Trêmulos
Poema do Ciúme
Poesia Concreta
Poema do Blogueiro
Cachorra
 

       
Contos kálidos:


A Repulsa
Duetos
Os Olhos do Velho
Tempestade de Neve



Águas passadas 

2002

jan fev mar abr
mai jun jul

ago

set

out

nov

dez

2003

janfev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2004

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2005

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2006

jan fev mar abr
mai jun jul ago

set

out

nov

dez

2007

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2008

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2009

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2010

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2011

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2012

fev

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

 



Blogs:

 
(Selo que concedo
aos blogs que admiro)

Recebi:

Visitantes:

Powered by Blogger

 

 

quinta-feira, 4 de março de 2004

Naty e os homens

Acontece que tem a Naty, que é uma coisa de gente. Escreve por música, uma delícia. As tiradas delas são irretiráveis. As expressões que ela usa etc etc etc. Maravilha

Esse post aí que eu arranquei de lá (não se preocupe, Naty, deixei uma cópia :) é mesmo coisa dela. O "Post do Homem Perua". Gostei muito. Acho que vai ficar na história dos blogs. Texto para ser distribuído nos bares, nos mares, em todos os lugares.

Me agradou porque concordo totalmente com ela. Mulher fresca, vaidosa, tudo bem, faz parte do show, é até bacana. Mas homem perua... tsc tsc tsc... Outro dia, uma garota que admiro toda a vida falou de Paulo Vilhena (aquele com cabelo espetado para tudo que é direção, cara de viadinho): "Eu hein! quero homem com cara de homem!"

Falou, meu bem! Isso aí. Ser cavalheiro sem deixar de ser cavaleiro. Tô nessa. Tem compromisso hoje à noite, Naty? :) Parabéns, linda. Beijos cálidos.

Metrossexual de c é r.

A onda agora é liberar a sexualidade, os instintos, as vaidades. Masculinas, friso bem. Experimentem abrir uma revista qualquer. Está sempre lá: os machos agoram querem o espaço feminino - roupas, cabelo, fragilidade. Pra mim, isso tudo é uma grande besteira. Pior. É uma grande bagunça que estão fazendo no mundo - o meu, ao menos. Devo ser do tipo antigo, que gosta de homem que é homem. Hoje, macho moderno usa milhares de cremes, faz luzes nos cabelos, se veste como uma perua fugida da novela das 8 e disputa com as mulheres as melhores jóias e dicas de salão de beleza. Meudeus, onde o mundo foi parar? Não que devêssemos estar rodeados de trogloditas das cavernas, mal cheirosos e despenteados; nada de jeito de macaco, bigodinhos, pulseiras Bracialetto, pochete, macacão ou tênis branco. Eu gosto de cabelos penteados, barba feita, perfume bom, roupa legal, cuidado com o corpo. E ponto. Não quero ao meu lado alguém que usa mais cremes que eu, passa horas comendo o espelho e se veste com brilhos e paetês. Quero é cara de homem, gentileza, educação, inteligência, abrir os olhos depois do beijo e não dar de cara com uma lady de sobrancelhas feitas e olheiras retocadas por corretivo em bastão; quero atitude, bom humor, honestidade e calças que não lembrem Zezé de Camargo no início da carreira. Devo ser do tipo antiquado, que preza quem pega na mão, faz surpresas, tem opiniões próprias e não passa a semana ensandecido porque se encantou com uma camisa na vitrine do shopping. Homem que é homem, pra mim, sabe o que quer, escolhe com rapidez, não usa perfume doce nem guarda-chuva; homem que é homem não mata rãs - baratas, sim - não anda com um kit completo de beleza no carro, tem prazer em pagar a conta, abrir a porta, ser educado sem frescuras. Quero sensibilidade, mas com pegada; e sem esmalte nas unhas ou balayagem no cabelo. Porque balayagem é o fim da picada. Definitivamente, eu nunca vou ser fã de homens como Beckham.

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

Creative Commons License

Blog Kálido, escrito por kali, é licenciado sob as seguintes condições:
Creative Commons:
Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas
2.5 Brasil License
.

 



Clique
nos cartões abaixo
para ver os diálogos.

imagens:
Kim Anderson
textos: kali