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terça-feira, 23 de março de 2004

Aos que vêm

Um poema a quem merece: a quem acabou de entrar aqui (especialmente dedicado para a presença feminina, mas sem deixar de agradecer as visitas masculinas, claro).

VOCÊ NÃO SABE

Oi.

Você que veio...

Não sei do seu olhar,
mas sei que num segundo
ele poderia me falar
bem mais do que seus dedos
em mil teclas saltitando,
em mil anos poderiam me declarar;

Não sei dos seus cabelos,
de seus brilhos, dos seus meneios,
das linhas retas ou de seus novelos,
Mas que em caracóis ou em lisos devaneios
poderiam, sem rodeios,
em mil enlevos me enrolar.

Não sei tampouco de sua mão
que agora repousa sobre o mouse
Será pálida, será morena? seca, suave?
Será mão delicada, de gala,
ou seria a garra de uma águia?
Mas o que isso importa
se o que importa é que foi dela
o toque que te trouxe para esta sala?

Também não sei do tom de sua voz
que mil caracteres por séculos gritando
não conseguiriam jamais susurrar.

Você veio e eu não sei de você.

Ah, se pudéssemos nos encontrar.
onde houvesse mar,
vento soprando e ondas batendo.
Ah, como iria gostar!

Ah, você não sabe
o que estou perdendo!

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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Kim Anderson
textos: kali