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quarta-feira, 7 de janeiro de 2004

Ladrões de emoções

Dos filmes que já assisti desde minha estréia neste mundo, nenhum me traz lembranças mais ternas e caras do que Ladrões de Bicicleta (Ladri di Biciclette, de Vittorio de Sica). Para quem ainda não viu, a história é simples: um operário desempregado consegue em emprego na prefeitura como colocador de cartazes. Acontece que na véspera de seu primeiro dia de trabalho ele é furtado de sua bicicleta, seu objeto de trabalho, e sai com seu filho à procura do ladrão. Sem êxito e desesperado pela indiferença e zombaria das pessoas, resolve então, ele mesmo, roubar uma bicicleta.

O filme toca pelas interpretações insuperáveis dos atores principais que encarnam os papéis do pai e do filho. Nem tente ver interpretação teatral na atuação desses dois. Não é representação, é real. A impressão que se tem é que o garoto esqueceu-se de que estava fazendo um filme. É patente a angústia que ele sofre por seu pai ter perdido a bicicleta e é visível sua ânsia de encontrá-la. Quanto ao pai, você chega a pensar que a primeira coisa que o ator vai fazer com o dinheiro que receber pelo trabalho será comprar uma bicicleta nova, tão convincente é sua atuação. Se você presenciasse essa história na realidade, talvez não a achasse tão crível e tão comovente. E eram atores amadores, pelo que sei.

Esse filme me emociona, mas não chego a ficar triste com ele.

 

 

 

 

 

Triste mesmo eu fico quando vejo esses filmes brasileiros infelizes custeados com dinheiro público. A bem da verdade, há muito tempo que me recuso a assistir filmes brasileiros. Não por serem brasileiros, claro, pois a arte e a estética não têm nacionalidade, mas por serem realmente deprimentes, ruins, lixo. Para mim, são verdadeiros crimes contra a Sétima Arte. Deve ser por isso que sempre quando assisto um, me vejo no cinema mais como testemunha do que como espectador.

 

Kali.
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mas do mundo,
bem mais importante
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