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Blog by Dani
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quinta-feira, 27 de novembro de 2003 Dois livros, dois poemas
![]() ![]() Saiu um livro que deve ser muito legal: 100 Melhores Histórias Eróticas da Literatura Universal, antologia organizada por Flávio Moreira da Costa que reúne textos eróticos da literatura universal, dos gregos até a prosa contemporânea brasileira. Olha só o time de autores, dentre outros não menos consagrados: Ovídio, Platão, Boccaccio, Shakespeare, Bocage, Zola, Proust, James Joyce, D. H. Lawrence, Machado de Assis, Flaubert. Outro lançamento é Fábulas, de La Fontaine, em dois volumes encadernados, com ilustrações de Gustavo Doré. Aquele que ilustrou a Bíblia, A Divina Comédia, Dom Quixote de La Mancha... Já imaginou? Maravilha, né? Não vou comprar nenhum dos dois. O primeiro, porque eu já comprei. Ontem. O segundo, porque eu vou ganhar de presente de Natal, pois mereço (fui muito bonzinho este ano). Mas só amanhã, porque agora estou descansando. Adoro fábulas. Como aquela da raposa e da leoa, de Esopo. A rapoza e a leoa tiverem crias. A raposa então começou a zombar da leoa porque ela, a leoa, só tivera um filhote, enquanto que a raposa tivera uma ninhada com vários. A leoa então lhe respondeu: "Realmente, só tive um. Mas um leão." Fantástica essa fábula. E quanto a erotismo, seria redundante a um ser humano dizer que gosta. Falando nisso, há um ano atrás eu publicava dois de meus poemas que possuem boa carga de erotismo (especialmente o primeiro. O segundo, talvez mais romântico do que propriamente erótico). Gosto muito de ambos. E, como muitos também gostaram, republico agora, ao vivo e em cores. Podem aplaudir, eu deixo. Mas não muito alto, que no momento estou descansando, tá? :o)
quarta-feira, 26 de novembro de 2003 Um poema Como eu não tinha nada para fazer, fiz um poema para vocês lerem. Tá bom?
PS: Se eu tivesse alguma coisa para fazer, talvez eu ainda fizesse um poema para vocês. Claro: se o que eu tivesse para fazer fosse exatamente um poema pra vocês :Þ
segunda-feira, 24 de novembro de 2003 A abóbora que virou melancia Podem rir, eu deixo.
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sábado, 22 de novembro de 2003 Amigas ao vento Não haveria mais nada a dizer dessa imagem. É, não precisava. Mas eu disse :)
![]() PS: Quero agradecer a Lika, a Karin, e também a Berenice, pelas imagens da Kim Anderson que utilizo neste blog e sobre as quais jogo meus devaneios. Como esta, das "Amigas ao Vento". E acho que já passou da hora de dizer para vocês onde encontrar um montão delas: aqui. PS2: Durante a semana, está complicado deixar comentários no sistema BLOGGER, embora visite blogs que os adotam (a maior parte dos que eu visito, por sinal), pois esse sistema de comentários é bloqueado onde acesso a internet, não sei porquê. Sem falar que o tempo escasso me impede de visitar os blogs na frequência e constância com que eu gostaria. Mas eu visito. Então, não me crucifiquem. Não confundam "abóbada celeste" com "a boba da Celeste", nem "Zé da Carroça" com "Zeca da Roça". E não queiram ver o que o "Kali tem por descaso" onde só há "tempo escasso do Kali". PS3: Como muitos podem ver, tenho que atualizar os links aí ao lado, sem falar que tenho um monte de links de blogs geniais para acrescentar. Mas também não é descaso. Não confundam "Colinas de Golã" com "gorilas de colant", nem "a obra do mestre Picasso" com "o picaço do mestre-de-obras"... (pô, foi mal, desculpem :)
sexta-feira, 21 de novembro de 2003 Decisão Vamos ver o que esses dois andam conversando?
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quarta-feira, 19 de novembro de 2003 A pedidos Já que pediram (Lika, minha amiga, o que vc não pede chorando que eu não faço rindo?) e já que eu gosto de fazer, aqui vão mais duas "cenas cálidas da minha infância". Adoro me colocar como protagonista desses diálogos que jogo sobre as fotos de Kim Anderson. Posso, não? Ah, bom. Pensei que não pudesse.
Vocês sabem que "cadeira" no plural, além de significar duas ou mais cadeiras, significa também "quadris" ou "região inferior das costas", não sabem?
Vocês gostam dessas imagens e diálogos, não?
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segunda-feira, 17 de novembro de 2003 As cores do Vital, o direito ao riso e a segregação social
![]() Acontece que em Vitória tem o Vital, carnaval fora de época. O deste ano terminou ontem, domingo (caso fosse na cidade de Fátima, fico imaginando se a festa não se chamaria 'Fatal', ou se Bossuana não teria o seu "Boçal"). É uma festa da classe média, para os filhos da classe média, especialmente de Vitória, Vila Velha e adjacências, mas vem muita gente de fora, principalmente do Rio e Minas Gerais, talvez porque o Rio não tenha o seu "Ritual", nem Minas o seu "Mineral", ou Belo Horizonte o seu "Horizontal", sei lá. É uma festa que rende muito dinheiro para os organizadores e, creio eu, também para os traficantes, pois o volume de drogas que rola, segundo dizem, é grande, sem falar, claro, das músicas que tocam por lá. O Vital ocupa espaço público da Praia de Camburi, impedindo o trânsito local e obrigando os moradores de Jardim Camburi e dos bairros próximos a darem uma volta de quilômetros, a não ser que queiram se aventurar a ir e vir por mar. O Vital é um sucesso de público. Atrai milhares de jovens e de adultos que querem se sentir jovens. Gente fina, gente grossa, artistas globais etc. e tal. Mas tem quem não gosta. Nesse período, por exemplo, igrejas evangélicas e mesmo católicas organizam grupos de oração, de louvor ou de retiro espiritual do tipo "Tchau, Tchau, Vital!", tentando talvez exorcizar o mal da alegria e da descontração. O conflito é apenas aparente: na verdade, seja atrás do trio elétrico ou da Santíssima Trindade, está cada um indo atrás de seu ópio predileto. Mas não era sobre essas coisas que eu queria falar a respeito do Vital (a desrespeito, seria melhor). É sobre algo bem mais importante, creio. Nada contra jovens se divertirem e se beijarem na boca uns dos outros seguidamente, até não poder mais. Acho que faz parte do espírito da juventude atual. Caberia a um sociólogo falar disso. Não, o direito ao riso deveria ser sagrado. Quando a burguesia levantou contra a monarquia a bandeira da liberdade, igualdade e fraternidade, deveria ter colocado nela também o direito ao riso. Se não o fez, foi porque sabia não poder assegurá-lo para todos, especialmente para a nascente classe trabalhadora. Só que, diferente das outras três famosas reivindicações, ficaria muito mais evidente a impossibilidade burguesa de garanti-lo a todos, pois o riso é um direito muito mais palpável, por mais que existam risos falsos por aí. Acontece que, como outras festas do gênero, o Vital representa uma segregação social das mais repugnantes. Não me admira que em países civilizados não existam festas desse tipo, em que fica tão exposta a divisão entre ricos os pobres, mesmo porque alhures essa diferença não é tão brutal como é no Brasil. E o Brasil, definitivamente, não é um país civilizado, menos ainda o Espírito Santo. É claro que nem todo mundo vai ao Vital para se divertir. Existem os que trabalham para segurar a festa, como os garçons dos camarotes, os faxineiros, os técnicos de som, os que vão lá para catar latas de cerveja para sobreviver etc. Pois bem. Mas existe um tipo de trabalhador do Vital que encarna todo o apartheid que a festa representa. São os o que seguram a corda separadora entre os que pagaram e os que não pagaram, entre os vestidos com abadás e os descamisados de abadás. Maioria de origem negra, são eles chamados de "cordeiros" (a palavra possui uma conotação muito forte e muito aplicável à situação, embora, na minha modesta opinião, acho que a palavra correta para designá-los seria cordoeiro ou cordeleiro, mas o que isso importa?). É impressionante a cena. Digna do Império Romano ou de qualquer outra sociedade escravocrata, não de uma sociedade do século XXI: do lado mais clarinho, os filhos da classes média e alta, e do lado mais moreninho, os filhos das classes desafortunadas da nossa sociedade, pegando a rebarba do som que, de tão alto, atinge ricos e pobres indistintamente. Se um daqueles negros que seguram a corda visse a festa pelos olhos da sua raça, ele diria: "Puxa, nos tiraram da nossa terra, nos roubaram uma pátria, roubaram-nos até feijoada que fizemos com os restos suínos que atiravam fora, se apropriarem do samba que conseguimos extrair até do batucar de uma caixa de fósforos e, não satisfeitos, ainda nos roubaram a festa que inventamos, o Carnaval. É preciso um dia romper essas cordas que divide o povo para que essa festa volte a ser do povo". Coisa que estaria nas mãos deles, literalmente. Essa é minha redação sobre o Vital, o Carnaval fora de época de Vitória. Espero que a professora goste. ...Que ela não tenha pulado.
quinta-feira, 13 de novembro de 2003 Post de um atropelamento anunciado Acontece que eu tenho um certo vício de pegar uma palavra ou frase e dar um outro sentido a elas, totalmente diverso, alterando o mínimo a fonética e a ortografia. Trocadilhos. É isso. Vivo construindo trocadilhos. Tipo assim:
Adesivo num carro de um canastrão:
Eu fico pensando essas coisas bobas quando ando pela rua, em vez de prestar atenção no trânsito x(
quarta-feira, 12 de novembro de 2003 Quando a chuva cair
Da cena abaixo fiz a poesia mais abaixo.
Partida Essa cena me inspirou um poema. Acho que vocês vão gostar. Cai bem num sábado. Se quiserem, podem aplaudir, eu deixo :)
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quarta-feira, 5 de novembro de 2003 Admirador secreto Reparem nesta cena... e depois os versinhos que joguei. Espero que reflita um pouco do espírito deste blog. Para vocês, com carinho.
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terça-feira, 4 de novembro de 2003 Especial Acontece que este post vai especialmente para CoRa, que sempre me visita e está comemorando o primeiro aniversário de seu blog. Espero que esse também lhe arranque um sorriso, como o anterior. Beijos, CoRa. Cálidos.
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segunda-feira, 3 de novembro de 2003 Aplicações Problema nenhum, né?
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Não falo de mim,
nos cartões abaixo para ver os diálogos. imagens: Kim Anderson textos: kali
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