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terça-feira, 16 de dezembro de 2003

A árvore da minha janela

Acontece que a janela de meu quarto dá para a copa de uma árvore. Acontece que, à tarde, o sol já meio deitado e bem avermelhado penetra na folhagem da árvore com seus raios de fogo. Acontece ainda que, nessa hora, dançando excitadas só porque o vento vem lhes roçar as costas, as folhas refletem os raios de sol, atingindo em cheio o vazio de meus olhos, encantados com a cena.

Pois é. Essa poesia dá poesia, penso eu.

DESPERTAR por kali

Ao tirar meus olhos
Das páginas de sonhos
Que com as mãos da alma desfolho,
Vejo as folhas de uma árvore
Jogando a luz do sol da tarde
Em manchas claras sobre mim.

A vida pulsando em meu peito
Faz eu sentir em meu leito
A vida possante e pungente
Que pulsa fora de mim.

A emoção de imagem tão bela
Que um dia não me verá nela
Extrai um extrato tênue de mim.

Extrato cristalino e salgado
Gota clara de sol da tarde iluminada
Que o travesseiro sereno
Sedento de me acolher
Recolhe de mim.

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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Kim Anderson
textos: kali