Vocês pensam que só há más (três monossílabos tônicos em sequência é legal, não é não? Quatro, se contar o "três" ;o) notícias no mundo? Olha aí. Isso me enche de esperança, sabiam?

Nigeriana se salva do apedrejamento

Lagos (Nigéria) - O Tribunal Islâmico de Apelana, da cidade de Katsina, no Norte da Nigéria, anulou ontem a condenação à morte por apedrejamento de Amina Lawal, acusada de adultério. Lawal iria ser morta em janeiro do ano que vem, depois do segundo aniversário de sua filha ilegítima, Wasila, a quem continua amamentando.

O caso de Amina, de 31 anos, que concebeu e deu à luz uma filha, após estar divorciada, deu a volta ao mundo e suscitou campanhas a seu favor em muitos países.

A Anistia Internacional, que liderou a campanha mundial pela libertação de Amina Lawal, condenada na Nigéria à pena de morte por apedrejamento, acusada de adultério, vai intensificar sua campanha para que o Governo nigeriano acabe com a pena de morte e mude sua legislação discriminatória contra as mulheres.

E sabem qual foi a prova utilizada para incriminar Amina? A própria filha. E olhem essa agora:

Rebeldia

Jeruzalém - Em meio a uma campanha de ataques aéreos voltada contra o Hamas - mas que em algumas ocasiões mata civis palestinos - 27 pilotos da reserva da Força Aérea israelense apresentaram uma petição na noite de quarta-feira (24). Eles afirmaram que não participariam de ataques "ilegais e imorais" em áreas palestinas na Cisjordânia e Faixa de Gaza.

Ontem (25), dezenas de outros pilotos da Força Aérea de Israel, a exemplo dos 27 que se rebelaram quarta-feira, negando-se a atacar alvos palestinos, reuniram-se ontem com seus comandantes para manifestar sua preocupação com esse tipo de missão militar.

Nós nos recusamos a participar em ataques da Força Aérea contra populações civis", afirmou a petição, que foi enviada ao comandante da Força Aérea, brigadeiro Dan Halutz. "Nós nos recusamos a atacar civis inocentes".