Vês em minha mão?
Uma caneta esperando em vão
O despertar da minha inspiração
Para roçar o papel em gozo estranho de tinta
No vai-e-vem das emoções minhas.
Vês em minha mão?
Uma caneta agora escrevendo,
Letras e palavras tecendo,
Na clareza da paixão,
No emaranhado da minha razão.
Vê em minha mão!
A caneta agitada, em convulsão,
Reproduzindo o risco cortante e ríspido
Do findar de uma ilusão.
Vê em minha mão!
Uma gota dos olhos caída
Dos olhos que a viram pegar uma caneta
Porque não pôde pegar na tua mão.
Acontece que eu fiz esse poema ontem e hoje levei para a sala. Só algumas pessoas gostaram.
As que o leram :)
Muito lindim, não?
Kali.
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Não falo de mim, mas do mundo, bem mais importante e interessante. Quiçá, mais bonito :Þ