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segunda-feira, 30 de junho de 2003

Adeus lírico

Conforme prometi, eis o poema de que falei. No fim de semana, por um motivo bastante plausível pensei sobre a morte e emprestei meu lirismo a ela através deste poema.

POESIA DA MORTE

Por que partes tão breve, vida leve?

Oh, vida inquieta
Por que foges assim tão desperta
Do peito de um poeta?

Custa ficar um pouco mais
Neste porto a que um dia chegaste
Tão meiga, e em meio a tanta paz?

Eu sei. Viste a grandeza do mar
E agora queres abandonar o cais.

Oh, vida inquieta,
Partes tão ansiosa!
Mas, como sempre descuidada,
Em teu jeito criança,
Sem juízo, estabanada,
Que deixas para trás
Nesse triste desenlace
Sua jóia mais valiosa
Seu brilhante mais vibrante:
Uma lágrima em minha face.

Ainda posso vê-la
Antes que vista se embace.

Pois vai, vida bela.
Segue teu vôo de flecha.
Obrigado pelo encanto, pela festa.
E perdoe-me por não dar meu adeus
De mão aberta.

Mas acredite, vida minha,
De mim já desconexa,
Mágoa não existe
Na palma desta mão que se fecha.

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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Kim Anderson
textos: kali