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quinta-feira, 3 de abril de 2003

UM PRESENTE MUITO LEGAL

Acontece que recebi um presente que me encantou. Majarti pegou várias poesias que publiquei aqui, reuniu-as num texto maravilhoso e me presenteou. Que pessoa maravilhosa, o Majarti. Como se já não bastasse sua verve poética. Ele disse que estava me presenteando com meus próprios presentes. Fiquei muito lisonjeado com essa reverência. Não era para ficar? Muito grato, Majarti. Valeu.

Vou então republicar dois desses poemas que talvez vocês ainda não tenham lido.

OS OUVIDOS DO MOÇO

Era uma vez
Uma mulher
Que aprendeu
O que dizer,
Mas em um idioma
Que a ninguém
Foi dado saber.
Não conseguia então
Se fazer ouvir
Naquilo que queria dizer.

Em desespero,
Saiu pelas ruas
Suplicando que a ouvissem,
Mas sem conseguir se fazer entender.

E ninguém a entendia.
Até que um dia,
Perto da baía,
Encontrou um moço
Que compreendia
Tudo o que ela dizia.
Como podes
Me compreender
Se a língua em que falo
A ninguém foi dado
Conhecer?

O moço se surpreendeu:

Mas era tua boca que falava?
Eram teus olhos que eu escutava.

 

AMOR, MEU GRANDE AMOR

Te abracei
Sem nunca te tocar

Te almejei
Sem nunca te alcançar

Te perdi
Sem nunca te largar

Te possuí
Sem nunca te abraçar

Amor, meu grande amor,
Como conseguiste partir
Se nunca estiveste por chegar?
Volta, para que eu possa me achar.
Me acha, para que eu possa te encontrar.
Depois dorme, para que eu possa sonhar.
E sonha, para que eu possa acordar.

E não deixa de falar
Para que eu possa cantar.
E canta, para que eu possa me encantar
E no meu encanto eu possa me calar.

E, mais que tudo, meu amor, me beije forte
Para que o teu corpo me sufoque,
E no sufoco do meu corpo
Minha alma possa respirar.

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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textos: kali