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quarta-feira, 30 de abril de 2003

Chico e Vandré

Admiro muito Chico Buarque. Nele reside um músico e um poeta fora do comum, geniais. Porém, faço objeção à sua poesia social, quando ele canta as classes pobres. Transmite uma visão pequeno-burguesa, romântica, onde o pobre, o trabalhador é digno de pena. Vejam, por exemplo, "Gente Humilde". Que vontade de chorar!

Isso não quer dizer que essas melodias não sejam maravilhosas e as letras repletas de pura poesia, como em "Construção ("Seus olhos embotados de cimento e lágrima"). Mas essa visão pequeno-burguesa (Chico pertenceu ao PCB, stalinista) não vislumbra na classe operária seu papel histórico: a classe social a quem a História reservou o papel principal na construção de uma nova sociedade, justa, igualitária, fraterna, moderna.

Uma visão bem diferente, realmente revolucionária, teve Geraldo Vandré. A diferença é brutal. Vejam, por exemplo, o que fala um boiadeiro através de sua canção "Disparada:

Na boiada já fui boi, boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém, que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse, por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu querer ir mais longe do que eu
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte num reino que não tem rei

Ou então seu chamado em "Caminhando":

"Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer."

"Somos todos iguais braços dados ou não."

"Os amores na mente, as flores no chão, A certeza na frente, a história na mão,"


Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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