Eu,
solidão.
Terça-feira.
Ainda é cedo.
Penso em você
e não sei o porque.
Janelas abertas, frio.
Respiro profundamente;
isso tudo é uma loucura.
Não sei nada sobre você.
teus sonhos, teus modos,
palavras na madrugada ,
nada disso eu conheço.
Não consigo escrever,
as palavras me faltam.
Um medo estranho
de não sei o que.
não sei da voz
não sei de mim
não sei de nada.
Um desejo profundo;
te conheço pelos outros
e sei que deveria estar aí.
por que? as palavras voam
pelos quatro cantos de uma
tela.Teu sorriso na fotografia,
uma vontade de dizer que não
sou o que você pensa. E você
não sabe de mim, se engana.
Deveria tentar me conhecer,
deixar eu sorrir para você,
um pouco de tudo o que
eu sinto não faria tão
mal assim. Deixe!
Eu preciso ser
uma parte
do teu
ser.
Já que gostaram da poesia em forma de seios, uma minha :) (cacófato proposital, claro):
OS MEUS POEMAS
Meus poemas são como filhos.
Não podem ficar com cara
De quem não tem ânsia.
Filho meu não dança
Conforme a dança.
Têm que atingir o leitor no peito,
Como uma lança.
A quem estiver com certeza,
Levar a desconfiança.
E a quem estiver desiludido
Levar a esperança.
Filhos de minhas lembranças,
Rebentos de minhas andanças.
Herdeiros de minhas emoções
Deixar em leitores de emoções deserdados
A emoção como herança.
(Um pouco inspirado na música Serafim e Seus Filhos, conhecem?)
Kali.
Gostou, assine.
Não falo de mim, mas do mundo, bem mais importante e interessante. Quiçá, mais bonito :Þ