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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2003

POEMAS DE FOGO

Os "poemas de fogo" a que me referi ontem são dois poemas que fiz para dois colegas do curso, Michele e Alexandre. O de Alexandre eu já havia publicado aqui, mas faço-o de novo porque hoje tenho novos visitantes que provavelmente não o leram.

O motivo de ter escrito esses poemas foram as próprias pessoas aos quais são dedicados. Michelle e Alexandre, além da nobreza individual que cada um possui, têm algo em comum: são bombeiros, uma profissão por si só nobre. Chamei de "poemas de fogo" por essa relação com a profissão e pelo calor que eles evocam: o fogo da beleza de um corpo, no poema de Michelle e o ardor da luta contra o fogo, no poema de Alexandre. Mas antes de chegar a eles, duas coisas:

Não deixem de ler o post O Fim do Acaso, da Paula Foscia. É comovente. Um dos posts mais belos e bem escritos que já li. Emocionante, e enche de orgulho os blogueiros.

Ah, minha música preferida é A Whiter Shade of Pale. Não é por nada que estou falando. É que está tocando agora e me deixa em êxtase. Vamos em frente.

Segundo. Um poema que deixei ontem na Nanda (sempre ela), do Bavardage e que também gostaria de mostrar. Ela postou assim, ontem:

"A cada dia nós queremos mais mudanças. E a cada dia, menos fazemos. É incrível. Seria engraçado, se não fosse trágico.

O comodismo dominou o mundo.
O comodismo comanda nossas vidas.
O comodismo é Deus.

Merecia um poema um post desse, não? Claro que merecia:

FUGA LOUCA

Fugir sempre de todo comodismo,
Se libertar desse tosco laço,
Em fuga louca, a longos passos,
Que me leve a só me acomodar
No comodismo dos teus braços.

E agora, finalmente, os poemas inflamados:

MICHELLE

Corpo de bombeiros.

Mas não só neles que se despertaria o interesse.

Todo homem gostaria
que um corpo assim lhe pertencesse,
Toda mulher gostaria
de ver no espelho um corpo desse.

 

GRANDE ALEXANDRE

Sereno em sua tranqüilidade,
Não se consegue perceber
Que ele pode dar a vida por você.

Não por estrito cumprimento do dever.
Por um distinto desprendimento do ser.

Toma, Alexandre,
É teu este poema,
Posto que é meu esse teorema:
"Em corpo de bombeiro
Não cabe alma pequena."

A sirene chama.
Incêndios debelados,
Vidas e sonhos poupados
Numa luta insana.

Não pelas mãos de um corpo sereno,
Mas pelas asas de uma alma em chamas.

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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textos: kali