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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2003

A GUERRA

Uma campanha muito legal contra a guerra é essa iniciativa aí de convocar escritores de língua portuguesa a escreverem poemas contra essa guerra insana. A campanha vai até o próximo sábado, dia 22 de fevereiro. A idéia, que deve ser abraçada e apoiada, é do blog Hiperfocus, do Flávio, inspirado na iniciativa de um poeta de Montreal, Todd Swift, que elaborou o mesmo chamado para os poetas de língua inglesa. Vocês devem mandar seus poemas para este e-mail. Serão selecionados 100 poemas de todos os enviados para a publicação online de um arquivo-texto. Tudo isso eu fiquei sabendo no blog da Garota Marota. Marota, essa garota, não? Legal demais. Ela conta com vocês! Eu também, claro.

Quando eu era adolescente escrevi um poema assim, contra a guerra:

Navios de Guerra

O que fazem porcos no mar,
Se o mar é dos peixes,
Dos peixes e do luar?

Gracinha o kalizinho, não? Talvez hoje eu pudesse responder à minha própria indagação juvenil dessa forma:

Diálogo da Praia

- O que fazem porcos no mar,
  Se o mar é dos peixes,
  Dos peixes e do luar?

- Porque, pequeno Kali,
  Os porcos, da lama vindos,
  Têm medo da poesia prosperar
  E como a morte propagam,
  Temem a vida triunfar.
  Por isso montam guarda
  Sobre o reino de Poseidon.
  Veja, pequeno Kali:
  O mar é o único lugar da terra
  Onde não pode haver jardim
  Por isso ficam lá de plantão.
  É o maior medo de que morrem:
  De as flores vencerem o canhão.

- Se no mar não há flores,
  Que elas então brotem dentro de mim.
  Que meu peito seja terra,
  Que a paz seja minha guerra,
  Um grito que fileiras cerra,
  A luta que em meu peito encerra.

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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Kim Anderson
textos: kali