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quarta-feira, 22 de janeiro de 2003

Peixe cativo

O post:

Acho que meu peixe vai morrer...
Será sempre assim? Quando as pessoas vão, queremos que não...
digo, os peixes.
Pequena impressão de que sentirei falta de limpar o aquário.
Há três anos eu dou comida para o peixe quando acordo.
É a primeira coisa que eu faço. E nunca me esqueci. Nem um dia.
O que vou fazer antes de arrumar a cama e lavar o rosto?

É a minha rotina, acabando aos poucos.
Deveria ser bom...
acho.

(Bavardage, 19/01/2003)

O poema que deixei lá (mudei o título):

SOM CATIVANTE

Quando acordava,
Era sua primeira tarefa.
Nunca se esqueceu.
Nem um único dia,
Nem quando adoeceu.
Nessas horas, dizia:
"A dor é minha,
O alimento é seu."

Agora não sabia o que fazer
Antes de arrumar a cama
E lavar o rosto.

Apoiou-se no encosto.

Se aproximou do aquário sem peixe
E jogou o último resto de comida,
Só para ouvir melhor,
E pela última vez,
O som distante que julgava ouvir
Por três anos, toda vez:

"Como és nobre,
Como és altiva,
Como és responsável
pelo que cativas."

Onde há mais poesia? No post ou no poema? No post da Nanda, óbvio.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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textos: kali