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sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

O Som do Silêncio

Eu entro no Íntimo, da Silêncio (essa vírgula aí pode até ser retirada, tal é a força íntima com que ela escreve), e me deparo com esse maravilhoso poema (post 12 de dezembro, quinta-feira, 20:04h):

Paixão

Não quero assim, um amor ralo
Sorrisos e café da manhã
Quero o grito que se esconde quando calo
Fechar os olhos sem pensar no amanhã.

Quero a foice que afaga enquanto lanha
A carne exposta, o corpo mutilado, sua entranha
Quero a vida colorida em tons de púrpura
Sua boca para sempre minha clausura.

Quero o ventre corrompido com teu gozo
Nossos corpos nesse sexo tão exposto
E que no mundo, minha única saída
Seja amar-te até o fim da minha vida.

Em seu post anterior, um lindo e poético relato, ela se olhando espelho. Os dois posts se embaralharam em minha mente e...

IMAGEM PERDIDA
Kali

Desejava seu ventre corrompido pelo gozo
Seus corpos nesse sexo tão exposto.
Amá-lo até o fim de sua vida
Suas bocas para sempre em clausura.
Sua única saída.

E tanto desejou que
a imagem então se aproximou
E, num ímpeto, ao encontro dela se arremessou.

Nem os estilhaços do espelho,
Nem o sangue em vermelho
Lhe fez compreender
Que foi tanto o amor que se verteu
Que nela já não estava mais seu eu
Que aquele corpo no espelho era mesmo o seu
Não o corpo ao encontro do qual se arremeteu
Não o corpo do desejo que a ensandeceu

E o que restou além dos estilhaços
Foi uma lágrima em meio ao sangue
chorando a imagem que se perdeu.

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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Kim Anderson
textos: kali