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sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

O Som do Silêncio II

Mas não ficou nisso. Hoje entro novamente no Íntimo e leio esse post tocante e impagável:

Vou levando..

Meus olhos marejados, cansados de conhecer a dor. Amadureci precocemente, imposição da vida.
Estive lendo a antologia dos Beatles. Na primeira página do livro, Lenon dizia que seus recalques fizeram dele o artista que o mundo consagrou. Fiquei pensando no assunto... na minha busca insana pela "normalidade".
Talvez os meus recalques sejam a melhor parte de mim. Minha percepção distorcida da vida, minha familiaridade com o sofrimento, meus fracassos. Talvez seja meu único referencial. Reconheço o sofrimento a quilômetros de distância...num olhar perdido, num gesto angustiado, num suspirar qualquer. Sou assim, permeada de feridas por todos os cantos. Todos os meus poros gritam de dor, de lamento. Fazem um coro sentido, sinfonia de martírios em mim. O convívio com o sofrimento tem suas vantagens. Valorizo cada segundo de alegria que a vida me concede. Rio das piadas, cantarolo pelos cantos. Quando posso, sim, sou feliz.

Bem, não deu para não fazer poesia, já que era poesia pura que eu via.

DISTORÇÃO
(para Silêncio)
Kali

Sua percepção distorcida da vida
Fazia os insensíveis
Darem-na como morta;

Os vampirescos,
Verem em seu corpo inteiro
apenas a veia aorta;

A si mesma,
o caminhar certo
nas estradas tortas.

Legal, não?

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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textos: kali