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segunda-feira, 9 de dezembro de 2002

Ismália

É claro que, se hoje escrevo poesias e elas têm algum valor estético ou literário, devo isso aos "Drummonds" e aos "Manuéis Bandeiras" da vida. Mas um poema me fascina de maneira especial e me incentivou a escrever versos mais do que qualquer outro. É esse aí. Ismália. Em minha opinião, jamais alguém expressou um suicídio e um sentimento humano de maneira tão poética, lírica, dramática e emocionante como Alfhonsus de Guimaraens em seu poema Ismália. E jamais alguém fará coisa igual. Você certamente já o conhece. Mas ei-lo aqui. Se já o leu, leia-o de novo. É eterno. Se ainda não o leu, sorva-o. Mais que um poema, é um néctar dos deuses da poesia.

ISMÁLIA

Alphonsus de Guimaraens

Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E no desvario seu,
Na torres pôs-se a cantar...
Estava perto do céu
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu
Seu corpo desceu ao mar...

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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