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sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

Ela pediu

A pedido dela própria, estou publicando um poema que fiz ontem para a Alessandra. Muito legal você escrever um poema e a pessoa gostar e pedir que pubique em seu blogue. Fico muito feliz com isso, não escondo. O poema foi inspirado no post dela mesma e que, entre outras coisas maravilhosas e comoventes, dizia:

Tá, é como abrir um espelho na minha cara. A manca, ... aquela que sempre chega atrasada para as situações que já aconteceram e já passaram e deixam um cheiro no ar, a pessoa sem casca e mais sem malícia do mundo, a enrolável, a passável para trás, enfim, apresento-lhes, essa sou eu.

...mas prefiro me esconder dentro da minha toca (ah, Deus, como eu ouvi nesses dois últimos anos que isso é errado...), dentro do meu peito, e observar tudo aqui de dentro. ... É aqui que eu moro. Meu riso não é amargo e nem nunca vai ser, porque simplesmente não consigo amargar uma coisa cujo verbo principal sempre foi acreditar, cujo objeto sempre foi a paixão. ... Riso e amargura não andam juntos no livro que escrevo.

Fico aqui, esperançosa, quero me sentir igual a alguém no mundo, quero achar meu ninho. Não recuso paixão, não recuso permanência, não recuso imediatismo nem eternidade - não só não recuso como necessito. Estou me descobrindo. Sem dor, sem dó. Apenas e tão somente tirando, pele por pele, as cicatrizes do passado de um corpo que já nem sabia mais como era. Desfolho, caio no chão.
Ah, é outono em mim.

O poema saiu assim:

Ela

Ela era assim.
Desfolhando, renovando.
O outono em si.

Ela era assim.
Sem riso amargo,
De um esperar largo.
O verão em mim.

Ela adorou. Eu também. Vai dizer que não ficou lindo? Claro que ficou. Uma primavera em ti.

Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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textos: kali