Poemas kálidos:

A Lenda do Beijo
A Mulher que Namorou o Tempo
Aldeia Global
Evolução
Lábios Trêmulos
Poema do Ciúme
Poesia Concreta
Poema do Blogueiro
Cachorra
 

       
Contos kálidos:


A Repulsa
Duetos
Os Olhos do Velho
Tempestade de Neve



Águas passadas 

2002

jan fev mar abr
mai jun jul

ago

set

out

nov

dez

2003

janfev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2004

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2005

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2006

jan fev mar abr
mai jun jul ago

set

out

nov

dez

2007

jan fev mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2008

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2009

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2010

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2011

jan

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

2012

fev

fev

mar abr
mai jun jul ago
set out nov dez

 



Blogs:

 
(Selo que concedo
aos blogs que admiro)

Recebi:

Visitantes:

Powered by Blogger

 

 

sábado, 12 de outubro de 2002

"A vida é um sonho. É o despertar que nos mata".

Sábado à tarde, o futebol. O sol forte. O campo castigado. As caneleiras, os meiões, as chuteiras, as camisas. O bate-bola inicial, as brincadeiras. Os participantes, de idades e cores variadas. Mentes insanas em corpos sãos, sob um sol de meio-dia. Uns, aliados, outros, adversários. Todos, companheiros.

O Sol brilha, a vida brilha, o apito trila. O jogo começa.

O toque na bola, a corrida, o drible, o erro, a reclamação. O esforço, a queda. O corpo no limite da resistência. A respiração ofegante. O suor. O grito, o chute fraco. O sol forte.

Rostos molhados. Camisas encharcadas. Suor do corpo ou lágrimas de satisfação da alma?

A bola quica, a vida pulsa.
O coração bate, o goleiro rebate.
O suor cai, o zagueiro se levanta.
O Jogo é aberto, mas o lateral faz a cobertura.

Bola parada. Falta. "Essa é minha!". A barreira é formada. Ajeito a bola. O sol castiga. A bola é afagada. Ela tem que passar por cima da barreira, mas abaixo do travessão. Não pode ser chute fraco. Corro para a bola. Tenho que manter a concentração. Mantenho. Como se não fosse eu que partisse para ela, mas ela, parada, se aproximasse cada vez mais de mim. Numa fração de segundos, atinjo-a com força ao mesmo tempo em que tento lhe dar direção. O chute sai forte. A bola cumpre sua primeira missão: o obstáculo da barreira foi superado, por cima e rente às cabeças insanas e ensolaradas. O goleiro a vê surgir sobre muralha humana e se arremessa contra ela. Vai chegar na bola...

Não cheGOL!!

Os abraços e a alegria dos companheiros.

O sol brilha, a vida brilha, o apito trila. O sonho acaba. É o apito que me desperta.


Kali.
Gostou, assine.



 

 

Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

Creative Commons License

Blog Kálido, escrito por kali, é licenciado sob as seguintes condições:
Creative Commons:
Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas
2.5 Brasil License
.

 



Clique
nos cartões abaixo
para ver os diálogos.

imagens:
Kim Anderson
textos: kali